PUBLICAÇÕES DA PROFESSORA ALINE LAGE
Disponibilizamos os textos publicados pela professora em revistas e livros disponibilizados online.
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2016 O implante coclear no processo de medicalização e produção de subjetividades surdas - ou - Do sofrimento e da resistênciaO implante coclear no processo de medicalização e produção de subjetividades surdas - ou - Do sofrimento e da resistência "A autora propõe recortar aspectos históricos desse processo e questionar o incentivo à ativação da audição associado à desvalorização das línguas de sinais" Disponível em: http://www.crprj.org.br/site/wp-content/uploads/2016/10/livro_psicologia_educacao.pdf LAGE, A.L. da S. O
implante coclear no processo de medicalização e produção de subjetividades
surdas - ou - Do sofrimento e da resistência. In: Comissão de Psicologia e
Educação do CRP-RJ (Org.). Conversações
em Psicologia e Educação. Rio de Janeiro: Conselho Regional de Psicologia
5ª Região, 2016. p. 23-40. | |
2018 Por um debate democrático: políticas de saúde e educação intervenientes na subjetividade de pessoas surdasPor um debate democrático: políticas de saúde e educação intervenientes na subjetividade de pessoas surdas Aline Lima da Silveira Lage Celeste Azulay Kelman Introdução: Introdução As pessoas surdas têm sido alvo de muita atenção dos sistemas públicos de saúde e educacional. No entanto, interrogamos se tais ações têm sido organizadas visando ao seu desenvolvimento pleno. Por um lado, a língua de sinais tem ficado mais visível na sociedade, inserida nas escolas, especialmente nas escolas bilíngues para surdos, propostas a partir do Plano Nacional de Educação (Lei nº 13005/2014). Paralelamente, há também uma expansão da formação de professores bilíngues e tradutores. Por outro lado, há o incremento da cirurgia de implante coclear sem o incentivo de crianças surdas à aquisição de Libras (Língua Brasileira de Sinais). Portanto, testemunhamos um contexto conturbado no que tange a valorização e o real reconhecimento da Libras. Orientadas por Bruner (2001) que enfatiza uma abordagem cultural aos contextos pesquisados, indagamos: Qual a relação entre as atuais políticas públicas de saúde e educação voltadas para surdos? Em que medida expressam visões sobre a natureza da(s) mente(s) e das subjetividades dos surdos e da(s) cultura(s) na educação brasileira? O que seriam entendidas como “vidas boas, úteis ou válidas” – provocações de Bruner (2001) ao debater cultura, mente e educação (p. 24) - nas formas como a surdez é pensada na contemporaneidade? Buscamos contribuir para os debates sobre Educação Inclusiva compartilhando esses questionamentos. Destacamos que eles revelam diferentes formas de compreender a surdez como um fenômeno humano particular. Por isso, esse artigo será construído em duas etapas: a primeira trará um caminho argumentativo contrário ao entendimento da surdez como uma experiência subjetiva em que falta algo. Em segundo lugar, ao descrever as políticas de saúde e educação recentes no país enfatizaremos o impacto das mesmas no desenvolvimento global das pessoas surdas. Livro Impresso https://www.editoracrv.com.br/produtos/detalhes/33553-surdezbr-comunicacao-educacao-e-inclusao LAGE,
Aline Lima da Silveira; KELMAN, C. A. . Por um debate democrático: políticas de
saúde e educação intervenientes na subjetividade de pessoas surdas. In: Celeste
Azulay Kelman; Thabata Fonseca de Oliveira; Simone Almeida. (Org.). Surdez:
comunicação, educação e inclusão. 1ed.Curitiba: Editora CRV, 2018, v. 1, p.
47-64.
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2019 Educação de Surdos pelo Professor Surdo, Ferdinand Berthier: encarando Desconcertantes Paradoxos e Longevas LiçõesEducação de Surdos pelo Professor Surdo, Ferdinand Berthier: encarando
Desconcertantes Paradoxos e Longevas Lições Aline Lima da Silveira Lage*, Celeste Azulay Kelman Resumo: A atuação de professores surdos na educação de seus pares é um fenômeno mundial antigo, mas pouco assentado no Brasil. O professor surdo, Berthier (1803-1886), iniciou sua carreira em 1829, no Instituto de Surdos-Mudos de Paris. Trazemos aqui narrativas dele e sobre ele. Por meio dele, estão presentes durações de outros surdos, na história da sua educação. Em pesquisa bibliográfica realizada, percebemos que seu mestre, Auguste Bébian, estava disponível para imergir no ambiente de língua de sinais. Isso impulsionou Berthier à carreira docente e ao desejo de aglutinar e organizar outros surdos. Algumas de suas análises e preocupações quanto à educação de seus pares permanecem na atualidade, embora também reconheçamos que importantes avanços aconteceram, como conquistas dos movimentos sociais dos surdos. Palavras-chave: história da educação, educação de surdos, professor, Ferdinand Berthier. LAGE, A.L.S.; KELMAN,
C.A. Educação de surdos pelo professor surdo, Ferdinand Berthier: encarando
desconcertantes paradoxos e longevas lições. Revista Brasileira de História da Educação, 19, 2019, p. 1-23. | |
2019 Medicalização e Educação de Surdos: o Caso do INES por Professores e AlunosMedicalização e Educação de Surdos: o Caso do INES por Professores e Alunos Aline Lima da Silveira Lage Celeste Azulay Kelman Resumo: O processo de medicalização da surdez tem na educação um campo rico de discursos e práticas. Apresentamos narrativas de professores e alunos do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) nas quais percebemos a medicalização sendo operada. Trata-se de um recorte da pesquisa para tese em Educação que procurou compreender a inserção de surdos como professores no INES. No estudo de caso entrevistamos professores dos quadros de servidores ativos e aposentados, alunos, e realizamos pesquisas bibliográfica e documental. Esclarecemos como compreendemos a medicalização da surdez nas propostas de formação, destacando como se manifestou no INES posteriormente. Recusar a medicalização na surdez significa não impor padrões aos surdos. Palavras chave: Educação de surdos. Medicalização. Narrativas. LAGE, A.L da S.; KELMAN, C.A. Medicalização e educação de surdos: o caso do INES por professores e alunos. Práxis Educacional, v. 15, n. 36, p. 19-42, dez. 2019. | |
2019 Mimografia ou dos Rastros da Língua de Sinais como patrimônio culturalMimografia ou dos Rastros da Língua de Sinais como patrimônio cultural Mimography or from of Sign Language as a cultural patrimony Aline Lima da Silveira, LAGE (INES) Celeste Azulay, KELMAN (UFRJ)2 RESUMO No âmbito da luta pelos direitos à educação igual para todos, encontra-se a luta por uma educação bilíngue para surdos. Neste texto, apresentamos uma problematização e uma demanda. Argumentamos que a aceitação da cultura, da identidade e da visão de mundo das pessoas surdas envolve não esquecer as obras e o patrimônio na secular luta pelos seus direitos. Por esse motivo, a proposta deste artigo visa divulgar entre os pesquisadores da língua de sinais os esforços empenhados por Ferdinand Berthier e por Roch-Ambroise Auguste Bébian, em especial a sua obra Mimographie ou Essai d’écriture mimique, propre a régulariser le langue des sourds-muets3, de 1825. Acreditamos que, além de se destacar a obra de William C. Stokoe, incorporar a obra e a ação de professores e militantes surdos franceses na luta pelo reconhecimento da língua de sinais é, simultaneamente, um resgate e uma importante estratégia. Palavras-chave: Língua de sinais, Roch-Ambroise Auguste Bébian, Mimographie, Escrita de sinais, Rememoração LAGE, A.L. da S.; KELMAN, C.A. Mimografia ou dos Rastros da Língua de Sinais como patrimônio cultural. The Especialist, v. 40; n.3; p. 01-22, 2019 | |
2020 Método Fônico e medicalização: Pela Heterogeneidade dos Surdos e da EducaçãoMétodo Fônico e Medicalização: pela Heterogeneidade dos Surdos e da Educação Aline Lima da Silveira Lage Desirée De Vit Begrow - Professora do Departamento de Fonoaudiologia UFBA Elaine Cristina de Oliveira - Professora do Departamento de Fonoaudiologia da UFBA RESUMO: Neste artigo objetivamos discutir o caráter medicalizante da proposta de alfabetização para pessoas surdas, especialmente quando baseada em perspectivas fônicas, presentes na Política Nacional de Alfabetização (PNA). A análise que fizemos do documento nos possibilitou observar a recomendação velada de um método para ensinar crianças a ler e escrever, inclusive as surdas. A defesa da PNA de que a abordagem metodológica pautada na instrução fônica e na consciência fonológica é superior a qualquer outra e deve ser tomada como princípio na fase inicial da alfabetização é medicalizante porque reduz a complexidade do processo de alfabetização e desconsidera a heterogeneidade que marca as diferentes formas de aprender tanto da criança ouvinte quanto da criança surda. Afirmamos ainda que qualquer proposta política com base democrática precisa considerar a pluralidade de estudos científicos realizados sobre alfabetização até o momento, e ainda, levar em conta a diversidade cultural, social, econômica e política que determina os diferentes atores envolvidos na alfabetização (professores, alunos e escolas). Por fim, destacamos que uma política que se propõe inclusiva precisa reconhecer os diferentes modos de ser e aprender das crianças surdas, suas possibilidades linguísticas e sua diversidade cultural. Palavras-chave: Política Nacional de Alfabetização; Medicalização; Surdez; Método fônico. LAGE, A. L. DA S.; BEGROW, D. D. V.; OLIVEIRA, E. C. DE. MÉTODO FÔNICO E MEDICALIZAÇÃO: Pela Heterogeneidade dos Surdos e da Educação. movimento-revista de educação , v. 7, n. 15, 23 dez. 2020. Tradutor Intérprete de Libras/Língua Portuguesa: Álon Maurício da Silva Silva https://periodicos.uff.br/revistamovimento/article/view/42941/27682 | |
2021 A Formação de Professores de Surdos no INESA Formação de Professores de Surdos no INES: Qual o Seu Lugar na História da Educação Brasileira? Aline Lima da Silveira Lage - INES Maurício Rocha Cruz - INES INTRODUÇÃO: Neste texto visitamos as principais propostas de formação de professores
de surdos no Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) nos séculos
XIX, XX e XXI e as posicionamos entre as tendências gerais da educação de
surdos no Brasil, refletindo sobre seu lugar na história da educação. Para tal,
levantamos dados em diferentes bases, como a Biblioteca Nacional Digital e o
Acervo do Instituto, os quais revelaram relatórios de gestão, grades curriculares,
propostas de cursos de formação, entre outros documentos.
A literatura sobre o tema, em especial aquela que contextualiza os
períodos em que tais experiências foram realizadas, resgata um pouco
da trajetória institucional e suas contribuições para a área de formação de
professores de surdos. Podemos reconhecer como eram a formação, o ingresso
de professores, bem como a relação entre as mesmas e o ensino das línguas.
Destacamos o protagonismo institucional do INES e de seus
trabalhadores na proposição e implementação de experiências formativas para
suprir as demandas da população de surdos em situação de escolarização.
Compreendemos que as histórias que este percurso retoma devem ser
partilhadas, apropriadas e problematizadas por todos. Versão em Libras da Introdução Palavras-chave: Formação de professores; surdez; INES; História da Educação. http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/book/757 LAGE, A.L. da S.; CRUZ, M.R. A formação de professores de surdos no INES: qual o seu lugar na História da Educação brasileira? In: ECAR, A.L.; BARROS, S.A.P. de (Orgs.) História da Educação, formação docente e a relação teoria-prática. São Paulo: Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 2021, p. 210-230. | |
2021 Capitalismo e Surdez"Capitalismo e surdez" é um livro organizado por Gil Felix (Universidade Federal da Integração Latino-americana) e Aline Lage (Instituto Nacional de Educação de Surdos) e integra uma seleção de textos que abordam de forma interdisciplinar as temáticas do capitalismo, da saúde, da linguagem, da identidade, da etnicidade, do trabalho, do marxismo, da deficiência e da surdez. O livro foi lançado em formato digital livre e gratuito pelo Projeto Editorial El Tiple, com apoio e distribuição do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Rio de Janeiro, Brasil)." Live do Lançamento do livro (Com Libras - Copiar link): https://youtu.be/66KdZtKkmYk Link para acessar e baixar o livro: http://dspace.unila.edu.br/123456789/6049 Autores Felix, Gil; Lage, Aline; Laurell, Asa Cristina; Kelman, Celeste; Markowicz, Harry; Woodward, James; Nakamura, Karen; Torres, Maria Carmen; Russell, Marta; Groce, Nora; Malhotra, Ravi; Johnson, Robert; Slorach, Roddy | |
2021 Mimography or Sign Language Trails as Cultural HeritageMimography or Sign Language Trails as Cultural Heritage Aline Lima da Silveira Lage Celeste Azulay Kelman Abstract: Bilingual education for the deaf is always necessary. This text discusses sign languages since antiquity, passing through researchers in different times and countries. The recognition of deaf cultural and historical heritage contributes to the formation of deaf identities. Is it possible to say that Berthier and Bébian, French teachers of the 19th century, contributed to sign languages becoming an identity mark? What was the work performed by Huet in Brazil and Le Clerc in the nited States? Moreover, why are French, Brazilian, and American sign languages similar? This article aims to disclose the actions that preceded William C. Stokoe in the construction of sign languages such as the work perpetrated by Berthier, who was deaf, and Bébian, first hearing teacher at the Institute of Deaf-Mute in Paris, who was bilingual, giving classes in sign language, at that time called mimicry. Historical research will be the method to achieve this goal. The work of Bébian "Mimographie or Essai d’écriture mimique, propre a régulariser le langue des sourds-muets" (1825) will be analyzed. It was the first attempt to graphically register sign language. Psychologists and philosophers, by the end of 19th century and beginning of the 20th century, analyzed the evolution of the term, from mimicry to polyglossy, and, finally, sign language. Some plates of Bebian’s Mimography will be shown and analyzed in this paper, concluding to emphasize that French sign language had a proper grammar, differing from spoken French. Recognizing the efforts of these researchers as forerunners of the fundamentals of sign languages enhances Stokoe’s linguistic research. Keywords: Sign Language, Roch-Ambroise Auguste Bébian, Mimography, Sign Writing To cite this article: Aline Lima da Silveira Lage, Celeste Azulay Kelman. Mimography or Sign Language Trails as Cultural Heritage. Education Journal. Vol. 10, No. 6, 2021, pp. 258-267. doi: 10.11648/j.edu.20211006.17 Received: October 11, 2021; Accepted: November 22, 2021; Published: November 29, 2021 | |