2019 Mimografia ou dos Rastros da Língua de Sinais como patrimônio cultural

Mimografia ou dos Rastros da Língua de Sinais como patrimônio cultural

Mimography or from of Sign Language as a cultural patrimony

Aline Lima da Silveira, LAGE (INES)

Celeste Azulay, KELMAN (UFRJ)2

RESUMO

No âmbito da luta pelos direitos à educação igual para todos, encontra-se a luta por uma educação bilíngue para surdos. Neste texto, apresentamos uma problematização e uma demanda.  Argumentamos que a aceitação da cultura, da identidade e da visão de mundo das pessoas surdas envolve não esquecer as obras e o patrimônio na secular luta pelos seus direitos. Por esse motivo, a proposta deste artigo visa divulgar entre os pesquisadores da língua de sinais os esforços empenhados por Ferdinand Berthier e por Roch-Ambroise Auguste Bébian, em especial a sua obra Mimographie ou Essai d’écriture mimique, propre a régulariser le langue des sourds-muets3, de 1825. Acreditamos que, além de se destacar a obra de William C. Stokoe, incorporar a obra e a ação de professores e militantes surdos franceses na luta pelo reconhecimento da língua de sinais é, simultaneamente, um resgate e uma importante estratégia.

Palavras-chave: Língua de sinais, Roch-Ambroise Auguste Bébian, Mimographie, Escrita de sinais, Rememoração

LAGE, A.L. da S.; KELMAN, C.A. Mimografia ou dos Rastros da Língua de Sinais como patrimônio cultural. The Especialist, v. 40; n.3; p. 01-22, 2019


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