Anais - Comunicação Assíncrona (16/06)


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EDUCAÇÃO E SAÚDE: APRENDENDO A EVITAR DOENÇAS ATRAVÉS DA LAVAGEM DAS MÃOS NO ENSINO DE BIOLOGIA PARA SURDOS

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 15:07
 

EDUCAÇÃO E SAÚDE: APRENDENDO A EVITAR DOENÇAS ATRAVÉS DA LAVAGEM DAS MÃOS NO ENSINO DE BIOLOGIA PARA SURDOS

Marta Maria Montes Leão (IPAESE)


A higienização das mãos é de grande importância, pois é uma das ações fundamentais para a prevenção de doenças causadas por microrganismos presentes na flora das mãos. Entretanto, isso só será possível se esta for feita de forma correta. Percebe-se que está prática não vem sendo corretamente desenvolvida, devido à falta de conhecimento. Utilizamos as mãos para executar todas as tarefas do nosso dia-a-dia, inclusive na preparação de alimentos. O simples fato de higienizar as mãos adequadamente pode reduzir a microbiota normal ali presente, além de prevenir inúmeras doenças, como diarreia, hepatite, gripe, conjuntivite, parasitoses e até infecções intestinais (FARIA; MONLEVADE, 2008). O estudo teve como objetivo engendrar a melhoria da qualidade de vida dos alunos do ensino médio do Instituto de Apoio a Educação de Surdos de Sergipe (IPAESE), através do desenvolvimento de hábitos de Higienizar as Mãos para uma boa saúde. Para isso foram ministrados e revisados em aulas anteriores conteúdos fundamentais que serviram de pré-requisitos dessa pesquisa:a existência de microrganismos patogênicos (bactérias, vírus, fungos e vermes) causadores de doenças e relacionados ao tema, tomando como base as habilidades e competências da BNCC (BRASIL 2018). Utilizando modelos pedagógicos feitos de porcelana fria (biscuit), sem proporções de escala e com cores fantasias, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer  de forma visual  os tipos e a morfologia de cada micróbio.Um exemplar feito de biscuit dos tipos de microrganismos foram ofertados a cada aluno, que desenharam o mesmo em cartolina, pesquisaram o nome, morfologia e qual doença o patógeno transmite. Em seguida, de modo expositivo  foram demonstradas as técnicas de higienização das mãos, com base na cartilha da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), também foram realizados os testes microbiológico pela técnica de digito-impressão onde cada discente marcou a sua digital dos dedos das mãos em  placas de petri que continham meio de cultura, logo após os aprendizeses foram levados para o patio onde ocorreu a aula prática da Higienização das Mãos e todos foram desafiados a higienizar as mãos corretamente. Todo o estudo e as atividades desenvolvidas na sala de aula, foram em Libras, proporcionando um melhor entendimento e envolvimentos dos educandos. Espera-se que haja uma conscientização dos alunos e que estes possam utilizá-la em sua vivência cotidiana e prática. Conhecendo as técnicas de higienização das mãos eles tiveram uma melhor compreensão e percepção da importância deste hábito. Deste modo, uma boa higiene é essencial para se ter uma vida saudável e de melhor qualidade.

Palavras-chaves: Higienização das mãos. Prevenção. Libras.

REFERÊNCIAS

BRASIL.  Agência Nacional de Vigilância Sanitária-Anvisa. Higienização das Mãos em Serviços de Saúde, Ministério da Saúde (2011).

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente, Higienização das mãos, Ministério da Saúde (2011).

FARIA, Ivan Dutra; MONLEVADE, João Antônio Cabral. Mo692 Módulo 12: higiene, segurança e educação. – Brasília: Universidade de Brasília, 2008

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional

Comum. Brasília: MEC, SEB, 2018.

 

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ENSINO DE LIBRAS COMO L1 POR PROFESSOR OUVINTE

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 15:10
 

ENSINO DE LIBRAS COMO L1 POR PROFESSOR OUVINTE

Renata Ferreira Santos Francisco (Prof.ª SME-SP e Pesquisadora do Projeto Entre Vistas – ILUFBA)


O ensino de surdos no Brasil tem logrado um avanço no sentido de compreender as necessidades linguísticas dos estudantes e de, por esse motivo, incluir em seu quadro a disciplina de libras e pensar um currículo específico para uma educação bilíngue. Pensar a língua de sinais como língua materna dos estudantes surdos, requer, consequentemente pensar que o ensino deve ser pautado no uso dessa língua como base para um aprendizado mais adequado.

Alguns entraves, possivelmente por burocracia Legal ou mesmo desconhecimento, têm gerado questionamentos sobre os profissionais que atuam ou deveriam atuar nessa área. De acordo com o Decreto 5626/05, (Brasil, 2005), as aulas de libras devem ser ministradas prioritariamente por profissionais surdos, seja ele formado em nível médio ou superior, sendo esse último, requisito principal para. A presença do professor surdo em sala de aula é de suma importância, uma vez que ele se torna o modelo linguístico para os estudantes surdos, no entanto os profissionais surdos nem sempre têm acesso às vagas para essas aulas, ficando a cargo de professores ouvintes ministrar essas aulas. O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre a atuação do professor ouvinte no ensino de libras como língua materna, doravante LM, para estudantes surdos. Qual a referência visual que esse profissional traz? Quais as (des)construções que se fazem necessárias para esse ensino, uma vez que a libras é, por ele, aprendida como segunda língua, L2, e em modalidade visual, não auditiva. A partir de impressões das aulas de libras como ministradas pela autora far-se-á questionamentos sobre como esse ensino tem sido ofertado, quem de fato deve fazê-lo, que requisitos esses professores devem trazer, quais critérios devem ser escolhidos ao ministrar uma aula de libras como LM, entre outros. 

Palavras chave: Educação bilíngue. Ensino de língua materna. Libras. Educação de surdos.

Referências Bibliográficas:

Brasil, 2005. Decreto 5626/2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. p. 28 Diário Oficial da União, 2005.

 

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ENTRE VISTAS: PREÂMBULOS PARA O ENSINO DECOLONIAL E INTERCULTURAL NO ENSINO DE PORTUGUÊS PARA SURDOS/AS

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 15:30
 

ENTRE VISTAS: PREÂMBULOS PARA O ENSINO DECOLONIAL E INTERCULTURAL NO ENSINO DE PORTUGUÊS PARA SURDOS/AS

Nanci Araújo Bento (UFBA)

Rodrigo Teixeira da Silva Santos (IF BAIANO)

Rodrigo Ueslei do Nascimento Silva (SEE-PE)

 

O presente trabalho traz um recorte do projeto de pesquisa “Entre Vistas: a navegação híbrida/ bilíngue/bicultural/bimodal nas múltiplas linguagens para o ensino da língua portuguesa como segunda língua para surdos”, vinculado ao Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia e com parceria do Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos (GPFPS-INES). Propõe discutir a desconstrução da cultura hegemônica monolíngue no ensino da língua portuguesa para surdos(as). Visa criar sequências didáticas para o ensino do português como língua não-materna; fomentar a discussão sobre a necessidade de implantação/implementação de um currículo de português específico para estudantes surdos(s); (re)pensar o ensino, a partir do bilinguismo (Libras/LP), considerando as especificidades linguísticas de discentes não ouvintes e a formação de professores para esse público. A priori, a pesquisa realizar-se-á por meio de revisão bibliográfica, análise documental, pesquisa-ação e produção de materiais pedagógicos bilíngues (Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa escrita) para o ensino da língua portuguesa para surdos numa perspectiva decolonial e intercultural. O aporte teórico inicial fundamenta-se em Fernandes (2006), Ibiapina e Bandeira (2016), hooks (2017), Begrow (2018), Mendes (2020), Bento (2021). A partir de uma análise parcial, constatamos que nas últimas duas décadas tem-se alavancado estudos e pesquisas no campo do ensino da língua portuguesa como segunda língua para surdos brasileiros, mas há lacunas epistêmicas sobre o currículo para surdos(as) numa perspectiva decolonial e intercultural.

Palavras-Chave: Português para Surdos. Ensino Decolonial.  Ensino Intercultural. Produção de Materiais.

 

REFERÊNCIAS

BEGROW, Desirée De Vit. Adaptar ou Adequar? Publicação feita no Facebook na data: 21/10/2018. Disponível em: https://www.facebook.com/desiree.begrow/posts/10217743297880178. Acesso em: 18 de novembro de 2018.

BENTO, Nanci Araújo. Entre Vistas: ensino decolonial e intercultura de LP para surdas e surdos. Congresso Virtual da Universidade Federal da Bahia. Plataforma Youtube- TV UFBA. 26 de fevereiro de 2021. Disponível em

. Acesso em: 26 de fevereiro de 2021.

BRASIL. Decreto nº. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei nº. 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20042006/2005/decreto/d5626.htm. Acesso em: 12 de junho de 2015.

BRASIL. Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais-Libras e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, Seção 1, p. 23, 25 abr. 2002.

FERNANDES, Sueli. Práticas de Letramento na Educação Bilíngue para Surdos. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Superintendência de Educação de Departamento Especial, 2006.

hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução de Marcelo B.Cipola.2.ed.São Paulo:WMF Martns Fontes, 2017.

IBIAPINA, Ivana Maria Lopes de Melo; BANDEIRA, Hilda Maria Martins. Pesquisa ação-crítica: origem e desenvolvimento do campo teórico-prático. In: PESQUISA COLABORATIVA: multirreferenciais e práticas convergentes. Ivana Maria Lopes de Melo Ibiapina.Hilda Maria Martins Bandeira, Francisco Antonio Machado Araujo (Organizadores). EDUFPI, 2016.

MENDES, Edleise. Interculturalidade e decolonialidade no ensino aprendizagem de línguas. Promovida Jornada Virtual da Universidade de Feira de Santana (UEFS). Plataforma Youtube- TV Olhos d'água (UEFS).   2020. Disponível em

. Acesso em: 28 de julho de 2020.



https://linktr.ee/entre_vistas


 

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FORMAÇÃO DE PROFESSORES: BILÍNGUES OU PSEUDOBILÍNGUES?

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 15:43
 

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: BILÍNGUES OU PSEUDOBILÍNGUES?

Ana Regina Campello (INES)


A pesquisa e produção de conhecimento são baseadas por um modelo conceitual em discussão, cuja proposta da educação bilíngue foi implantada pelo GPLSB (Libras) e Cultura Surda Brasileira da FENEIS e pelos profissionais da educação e linguística que engajaram anos do projeto (ALBRES & OLIVEIRA, 2013, apud FENEIS, 1999). Mas, muitas escolas que optam por educação bilíngue confundiram com a concepção do ensino – aprendizagem. A maioria das escolas acompanharam o desenvolvimento das filosofias educacionais: oralismo e comunicação total, e não conseguiram mudar o posicionamento dos familiares e educadores na nova Lei 10.436/02 que reconhece a LIBRAS, mas é constituído "estranhamento" do diferente pelo fato da língua espaço-visual não ser aceita e ser dificilmente absorvida as diferenças na equidade de acesso à cultura dos surdos. As escolas, em vez da Libras, preferem a filosofia de Comunicação Total pela existência da estrutura da “Língua Portuguesa como produto legitimo a ser barganhado” (ALBRES & OLIVEIRA, 2013) e do comodismo dos professores. Objetiva descobrir as inconsistências ou do desinteresse dos profissionais pseudobilíngues. Os questionamentos: Por que os alunos Surdos oriundos do ensino fundamental na instituição pública e federal são fracassados no ensino superior? Os professores do ensino fundamental usam a Libras como instrução? Nas considerações teóricas sobre a linguagem no processo de interação e processos cognitivos, em geral, a criança surda encontra-se prejudicadas (95% são filhos de pais ouvintes, LANE et al. 1996, QUADROS, 1997 e KYLE, 2001), e, pelo fato de que professor e aluno não partilham a mesma linguagem (como indicam os estudos de Lacerda, 1996; Souza, 1996; Góes e Souza, 1997). Na metodologia: estudos de casos, que é uma experiência real, e das situações reais que deram certo ou não para se chegar a resultado de igual êxito com comentários junto com a base das teorias educacionais (QUADROS, 1997, LACERDA, 1996, GÓES, 1996) para provocar o profissional pseudobilingue em formação a refletir e a se colocar em situações que envolvem tomada de decisões e revisão bibliográfica que é uma das técnicas decisivas para a pesquisa em ciências sociais e humanas mais a coleta dos discursos dos professores (ORLANDI, 2010) e análise das narrativas. E apresentação de proposta para firmar uma política pública e linguística para desabilitar o tabu de que os surdos são os resultados do "fracasso" do sistema inclusivo.

Palavra Chave: Educação Bilíngue, Libras, Estranhamento, Formação de Professores

Referências Bibliográficas

ALBRES, Neiva & OLIVEIRA, Sonia. Concepções de lingua(gem) e seus efeitos nas conquistas políticas e educacionais das comunidades surdas no Brasil. 2013. Disponível pelo link: https://www.porsinal.pt/index.php?ps=artigos&idt=artc&cat=9&idart=331. Datado de outubro de 2015.

BAKHTIN, M. (Volochinov) (1995) Marxismo e Filosofia da Linguagem. (Trad.) São Paulo: Ed. Hucitec. (Texto original de 1929)

BELUGI, U. and KLIMA, E. The signs of language. Harvard University Press, Cambridge, MA, 1979.

FENEIS – Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos. Que educação nós surdos queremos. Documento 008561/1999 elaborado pela Comunidade Surda no V Congresso Latino de Educação Bilíngue. Porto Alegre: UFRGS, abril 1999.

GESUELI, Z.M. (1988) A criança Não Ouvinte e a Aquisição da Escrita. Dissertação de Mestrado; Unicamp.

GÓES, M.C.R. (1996) Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados.

GÓES, M.C.R. e SOUZA, M.R. (1997) A linguagem e as "práticas comunicativas" entre educador ouvinte e aluno surdo. Trabalho apresentado no XXVI Congresso Interamericano de Psicologia - São Paulo.

LACERDA, C.B.F. (1996) Os Processos Dialógicos entre Aluno Surdo e Educador Ouvinte: Examinando a Construção de Conhecimento. Tese de Doutorado, Unicamp.

MARCONI, M. de A. e LAKATOS, E.M. Metodologia de trabalho científico. 5 ed. Ver. São Paulo: Atlas. 2001

ORLANDI, E. P. (2010), Análise de Discurso: princípios & procedimentos. 9 ed. Campinas, SP: Pontes. PERLIN, Gladis. T. Identidades surdas. In. SKLIAR, Carlos (org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação. 1998

PETTITO, L. On the Autonomy of Language and Gesture. Evidence from the Acquisition of Personal Pronoums in American Sign Language. In Cognition. Elsevier Science Publisher B.V. vol. 27. 1987.

QUADROS, R. M. Educação de Surdos. A aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

VYGOTSKY, L. S., Luria, A. R., Leontiev, A. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1988.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989b.




 

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O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 15:32
 

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS

Mariana Gonçalves Ferreira de Castro (UERJ)

A preocupação sobre o ensino da Língua Portuguesa para surdos permeou a história com diferentes interfaces e concepções. Como uma forma de apresentar proposições sobre o tema, esta pesquisa tem como objetivo geral descrever e analisar as práticas pedagógicas bilíngues utilizadas para ensinar Língua Portuguesa para surdos, em turmas bilíngues inclusivas, no 6º ano do ensino fundamental II, nas escolas-polo bilíngues do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias. Os objetivos específicos são: demonstrar práticas pedagógicas bilíngues de ensino de Língua Portuguesa para surdos realizadas em turmas bilíngues inclusivas de alunos surdos de escolas-polo dos municípios pesquisados e destacar elementos que favorecem ou não a aprendizagem de Língua Portuguesa. A base conceitual escolhida como referência da pesquisa pauta-se na teoria histórico-cultural, uma vez que, por meio dela, compreendem-se as relações que envolvem o desenvolvimento da aprendizagem humana (VYGOTSKY,1979);Também se aproxima de autores que seguem a visão sociointeracionista de ensino de segunda língua. A realização desta investigação baseia-se em uma metodologia de abordagem qualitativa (BAUER; GASKELL, 2003) na matriz histórico-cultural com viés multicultural, do tipo estudo de caso (GIL, 2008). A análise dos dados foi realizada na perspectiva microgenética.A forma como as professoras, as Tradutoras Intérpretes de Língua de Sinais e Língua Portuguesa (TILSPs) e os alunos surdos e ouvintes medeiam o conhecimento da Língua Portuguesa, utilizando artefatos da metacognição ou da comunicação inter/multimodal (KELMAN, 2015), faz a diferença positivamente no ensino e na aprendizagem dos alunos surdos.

Palavras - chave: Ensino de Língua Portuguesa; Surdez; Escola - polo bilíngue.

Referências bibliográficas

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. Lisboa: Antídoto, 1979.

GASKELL, G.; BAUER, M. W. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2003.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008.

KELMAN, C. Multiculturalismo e surdez: respeito às culturas minoritárias. In: LODI, A.; DORZIAT, A.; FERNANDES, E. (org.). Letramento, bilinguismo e educação de surdos. Porto Alegre: Mediação, 2015.





 

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O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DO GÊNERO REDAÇÃO PARA SURDOS

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 15:42
 

O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DO GÊNERO REDAÇÃO PARA SURDOS

Aislane Cristina Oliveira Galvão (UNIFAP)

Maria do Socorro Machado Costa (UNIFAP)

Vanessa Almeida de Oliveira (UNIFAP)


O presente trabalho tem o objetivo de descrever o processo de estágio supervisionado em Português como L2-, na Universidade Federal do Amapá- UNIFAP, tendo como público 7 alunos surdos, jovens na faixa etária de 18 a 25 anos, a maioria dos participantes são estudantes do curso Letras-Libras, outros apenas acompanham as atividades desenvolvidas na instituição. No que tange, o processo de educação de alunos surdos, vale destacar que, apesar de assegurado o direito a uma educação que atenda a suas demandas linguísticas, nem todos os alunos surdos têm acesso à educação bilíngue. Isso, porque a educação de surdos é marcada por diversas ações muitas vezes ineficientes para atender a suas especificidades, pois é comum que, ao final da escolarização básica, esses alunos não sejam capazes de ler e de escrever satisfatoriamente, ou de ter um domínio adequado dos conteúdos acadêmicos (LACERDA, 1998). Assim, trabalhamos o gênero redação, especificamente a competência 2- Tema e introdução, com o propósito de ensinar aos participantes como desenvolver a parte introdutória, respeitando os critérios de avaliação acerca do tema proposto em um texto dissertativo-argumentativo para um texto dissertativo em prosa, expondo suas diferentes características e estruturas, utilizamos como exemplo o tema: “violência contra mulher”, apresentamos um texto motivador com imagem, que é um elemento fundamental para situar o aluno a refletir sobre o tema da proposta. Deste modo, aplicamos duas atividades, primeiro pedimos para cada aluno escolher dois papéis, e neles continham palavras da qual eles deveriam associar ao tema, em seguida para redigir uma introdução simples no papel A4, utilizando o mesmo tema e as palavras como base para elaborar sua introdução. Ao término das produções, trocaram os textos entre si, afim de socializar a respeito da temática. Percebeu-se similarmente, que na maioria das vezes, sabem o sinal em Libras, mas não sabem a palavra e seu significado na Língua Portuguesa. Diante disso, foi de suma importância explanar este conteúdo, com a aula ministrada em Libras, foi possível ter avanços em relação ao processo de ensino-aprendizagem dos alunos surdos e produções sobre a temática trabalhada, conseguiram obter conhecimento e sanar dúvidas principalmente na aquisição de leitura e de escrita que desconheciam da Língua Portuguesa. Em suma, está experiência foi muito relevante, proporcionando um crescimento pessoal e profissional, conhecer o processo de ensino de alunos surdos dentro de uma sala de aula é essencial para um bom desempenho de um futuro educador, bem como para a construção de conhecimento de alunos surdos. Além disso, promoveu novos aprendizados e uma satisfação imensa em ver o avanço significativo no processo de cognição em Língua Portuguesa como L2 que os alunos em que trabalhamos obtiveram.

Palavras-chave: educação de surdos, português escrito, Libras.

Referências

LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de. Um pouco da história das diferentes abordagens na educação dos surdos. Campinas: UNICAMP; Campinas: Papirus, v.46, p. 68-80, 1998.



 

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POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES (DE) SURDOS EM DEZ ANOS DO PLANO VIVER SEM LIMITES

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 15:39
 

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES (DE) SURDOS EM DEZ ANOS DO PLANO VIVER SEM LIMITES

Rayane de Paula Ferreira Moreira (Bolsista PIC-INES - DESU/INES)

Maurício Rocha Cruz (DESU/INES)

Aline Lima da Silveira Lage (DESU/INES)


Este trabalho tem como objetivo apresentar a pesquisa “Políticas públicas para a formação de professores (de) surdos em dez anos do Plano Viver sem Limites” cadastrada no Programa de Iniciação Científica (PIC-INES) e associada ao Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos (GPFPS). Iniciada em outubro de 2020, a pesquisa dialoga com outras investigações em andamento no GPFPS. Assim, seu início está atrelado ao percurso do grupo de pesquisa, aos avanços já realizados e ao acompanhamento da literatura e do debate na área. O objetivo geral da pesquisa é investigar as políticas públicas para a formação de professores surdos e professores de surdos organizadas a partir do lançamento do Plano Viver Sem Limites (BRASIL, 2011), por ocasião dos 10 anos de sua publicação. Os objetivos específicos são: identificar as políticas públicas de âmbito nacional que direta ou indiretamente têm impacto na formação de professores de surdos; compreender a interrelação entre estas políticas públicas e o Plano Viver Sem Limites; compreender quais concepções sobre educação de surdos estão presentes nestas políticas públicas; identificar a participação de movimentos sociais ligados à comunidade surda na construção destas políticas.

Palavras-chave: Formação de professores de surdos; Formação de professores surdos; Políticas públicas; Educação de surdos; Plano Viver Sem Limites.

 

Referências Bibliográficas:

BRASIL. Decreto n.º 7.612, de 17 de novembro de 2011. Institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Plano Viver sem Limite. 2011.

https://www.avp.pro.br/course/view.php?id=15


 

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REPRESENTAÇÃO DA HISTÓRIA EM LIBRAS: CINDERELA SURDA

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 15:38
 

REPRESENTAÇÃO DA HISTÓRIA EM LIBRAS: CINDERELA SURDA

Lucienne Anastacio da Silva - Secretaria de Estado da Educação (SED)

Andressa Facco - Secretaria de Estado da Educação (SED)

Celita Schauren Martello - Secretaria de Estado da Educação (SED)

Leandro Paz - Secretaria de Estado da Educação (SED)


Esse projeto busca representação resumida e adaptada da obra Cinderela Surda. A história da Cinderela Surda expõe conteúdos culturais dos surdos, e promove acessibilidade literária de um clássico para crianças, o vídeo apresenta legenda em português e se apresenta em forma de diálogos dramatizados com fundos de cenários inseridos ao contexto da história. INTRODUÇÃO: O enfoque da representação da Cinderela Surda é enfatizar a cultura, significando principalmente a importância da comunicação no âmbito familiar, deixando clara a exclusão, deficiência, incapacidade e discriminação do ponto de vista de quem não faz parte da comunidade surda e/ou não têm comprometimento com desenvolvimento linguístico cognitivo da pessoa com surdez. Trazendo a comunicação como direito para participação na sociedade, interação e meio para sua ascensão pessoal. Essa produção busca a propagação do acervo da língua, mais a exposição dessa de como era, ou como é a relação com a família/responsáveis, e, levantar as possibilidades de mudanças propiciadas pela língua, mostrando que não estamos sós na relação entre o ensino e aprendizado, todos nós, seja como multiplicadores ou alunos podemos indicar o caminho para a educação, informação e participação independente da comunidade que estamos inseridos. OBJETIVO: Significar através da dramatização da história adaptada da Cinderela Surda as questões de valores, comunicação na língua de sinais e impactos sofridos pelos surdos como a exclusão. METODOLOGIA: O desenvolvimento desse trabalho parte do grupo composto por um casal de surdos e duas ouvintes, que se enquadraram nos personagens da história da Cinderela Surda referenciada neste resumo. Após assistir ao vídeo Cinderela Surda – Libras foi escrita a glosa da história, o roteiro com destaque as principais características que seriam abordadas, a reserva do figurino e do laboratório de vídeo onde foi gravada e editada a encenação. CONSIDERAÇÕES: Essa história é inspirada na obra Cinderela Surda de Lodenir Becker Karnopp, Caroline Hessel e Fabiano Rosa (2003) que contempla elementos da cultura e identidade surda mais a escrita de sinais (SW). Em 2016 o grupo concluindo o 8° período do curso de Letras – Libras da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNOCHAPECÓ, buscou encenar fatos que se apresentam comumente nos relatos dos surdos de forma lúdica e reflexiva.

Palavras-chave: Surdos. Libras. Literatura.                                                                                                  

REFERÊNCIAS

Karnopp, Lodenir Becker; Hessel, Caroline e Rosa, Fabiano. Cinderela Surda. 2º Ed. 2003. Canoas: Ed. ULBRA,

LIBRAS, Curso Chaplin. Cinderela Surda – LIBRAS. Youtube, 2014. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AE2aos08PjY




 

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UM BREVE RELATO DE EXPERIÊNCIA ACERCA DO JOGO MATEMÁTICO APLICADO A ALUNOS SURDOS DO ENSINO MÉDIO

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 15:36
 

UM BREVE RELATO DE EXPERIÊNCIA ACERCA DO JOGO MATEMÁTICO APLICADO A ALUNOS SURDOS DO ENSINO MÉDIO

Alanne de Jesus Cruz (IPAESE)

José Affonso Tavares Silva (UFS)

Tiago de Jesus Souza (UFS)


Ensinar Matemática para alunos surdos é refletir em novas formas de pensar o ambiente pedagógico, respeitando as especificidades de casa sujeito. Nessa perspectiva, o presente artigo tem como objetivo geral: analisar possíveis implicações do uso de jogos no ensino de Matemática para alunos surdos do Ensino Médio em uma escola especializada da cidade de Aracaju, estado de Sergipe. Acreditamos que o jogo, utilizado como instrumento mediador, contribui para um ensino mais dinâmico e uma aprendizagem mais significativa (KISHIMOTO, 1994). Como suporte teórico foram utilizados os seguintes autores:Schon (1992), Vigotsky (2007), Gaudiot (2010), Reis (2021) e também o decreto 5.626 em Brasil (2005). O artigo se configura em uma pesquisa de abordagem qualitativa com base em Triviños (1987), na qual, utilizamos como instrumento de coleta de dados, observação participante em uma turma do 1º do Ensino Médio no Instituto Pedagógico de Educação de Surdos (IPAESE), como também aplicação de dois jogos matemáticos na turma em destaque. Entre os resultados encontrados, percebemos que o ensino do professor de Matemática, quando usufrui do jogo, garante uma aprendizagem mais significativa e um ensino mais convidativo.

Palavras-Chave: Educação Matemática. Estudantes surdos. Ensino Médio. Jogos.

REFERÊNCIAS

KISHIMOTO, T. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e Educação. São Paulo: Cortez, 1994. 

REIS, L. R dos. Rejeição à matemática: causas e formas de intervenção. Disponível em: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/bitstream/10869/1737/1/Leonardo%20Rodrigues%20dos%20Reis.pdf. Acesso em: 05 jun. 2021.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

IPAESE. Instituto Pedagógico a Educação de Surdos de Sergipe. Disponível em: <http://ipaese.org.br/>. Acesso em: 01 jun. 2021.

GAUDIOT, D. M. S. F. Sala de aula para surdos: recomendações ergonômicas. 168 f. Dissertação (Mestrado em Design), Universidade Federal de Pernambuco-UFPE, Pernambuco, 2010.

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