FORMAÇÃO DE PROFESSORES: BILÍNGUES OU PSEUDOBILÍNGUES?
Ana Regina Campello (INES)
A pesquisa e produção de conhecimento são baseadas por um modelo
conceitual em discussão, cuja proposta da educação bilíngue foi implantada pelo
GPLSB (Libras) e Cultura Surda Brasileira da FENEIS e pelos profissionais da
educação e linguística que engajaram há anos do projeto (ALBRES & OLIVEIRA, 2013, apud FENEIS, 1999). Mas, muitas escolas que optam por educação bilíngue
confundiram com a concepção do ensino – aprendizagem. A maioria das escolas
acompanharam o desenvolvimento das filosofias educacionais: oralismo e
comunicação total, e não conseguiram mudar o posicionamento dos familiares e
educadores na nova Lei 10.436/02 que reconhece a LIBRAS, mas é constituído
"estranhamento" do diferente pelo fato da língua espaço-visual
não ser aceita e ser dificilmente absorvida as diferenças na
equidade de acesso à cultura dos surdos. As escolas, em vez da Libras, preferem a filosofia de
Comunicação Total pela existência da estrutura da “Língua Portuguesa como
produto legitimo a ser barganhado” (ALBRES & OLIVEIRA, 2013) e do comodismo
dos professores. Objetiva descobrir as inconsistências ou do desinteresse
dos profissionais pseudobilíngues. Os questionamentos:
Por que os alunos Surdos oriundos do ensino fundamental na instituição pública
e federal são fracassados no ensino superior? Os professores do ensino fundamental usam a Libras
como instrução? Nas considerações
teóricas sobre a
linguagem no processo de interação e processos cognitivos, em geral, a criança
surda encontra-se prejudicadas (95% são filhos de pais ouvintes, LANE et al.
1996, QUADROS, 1997 e KYLE, 2001), e, pelo fato de que professor e aluno não
partilham a mesma linguagem (como indicam os estudos de
Lacerda, 1996; Souza, 1996; Góes e Souza, 1997). Na metodologia: estudos
de casos, que é uma experiência real, e das situações reais que deram certo ou
não para se chegar a resultado de igual êxito com comentários junto com a base
das teorias educacionais (QUADROS, 1997, LACERDA, 1996, GÓES, 1996) para
provocar o profissional pseudobilingue em formação a refletir e a se colocar em
situações que envolvem tomada de decisões e revisão bibliográfica que é uma das
técnicas decisivas para a pesquisa em ciências sociais e humanas mais a coleta
dos discursos dos professores (ORLANDI, 2010) e análise das narrativas. E
apresentação de proposta para firmar uma política pública e linguística para
desabilitar o tabu de que os surdos são os resultados do "fracasso"
do sistema inclusivo.
Palavra Chave: Educação Bilíngue, Libras, Estranhamento, Formação de
Professores
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