Programação

    Pesquisas
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  • GPFPS

     

     

    Este Grupo de Pesquisa (GP) tem sede no Instituto Nacional de Educação de Surdos e tem como objetivo principal pesquisar a formação (inicial e continuada) e a atuação de professores (de) surdos na educação brasileira. Este GP é composto de profissionais e estudantes de diferentes instituições com experiência na educação de surdos e/ou na formação de seus professores. Está aberto a compor parcerias com outros grupos de pesquisa do INES ou de outras instituições em proveito do alcance de seus objetivos e sem confundir seu campo de pesquisa, seus objetos de investigação e seu lócus de funcionamento.

  • A produção de um livro para mediação pedagógica do aluno Surdo-autista."

              Esta pesquisa de mestrado foi apresentada e defendida no dia 01 de abril, no ano de 2021, pela pesquisadora Dora Vieira da Costa, sendo orientada pela Professora Dra. Viviane Lione (FF-UFRJ/CMPDI-UFF). A dissertação foi submetida à Universidade Federal Fluminense visando à obtenção do grau de Mestre em Diversidade e Inclusão. 

    Resumo:

    A escolarização de estudantes Público-alvo da Educação Especial (PEE), em geral, é percebida como complexa e desafiante, exigindo esforço não só dos responsáveis pela mediação pedagógica desses sujeitos aprendentes, mas também das instituições que os recebem e empenho da sociedade em efetivar a manutenção das Políticas Públicas para a garantia da equidade social e educacional. No caso de estudantes Surdos, é essencial que adquiram uma língua que favoreça o seu desenvolvimento cognitivo e sua especificidade linguística gesto/visual, como a Língua Brasileira de Sinais (Libras), pressuposto defendido por Vygotsky (1998), Skiliar (2013) e Campello (2018). Por sua vez, de acordo com Cruz, (2017), Nascimento (2016), Ortega (2009), Grandin e Panek (2015), para os estudantes com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), é necessário entender, conhecer e respeitar a sua neurodiversidade para propiciar uma aprendizagem efetiva. Dessa maneira, quando nos remetemos a estudantes com as duas especificidades associadas, é importante que se discuta a caracterização da existência desses alunos nas escolas, visto que são incluídos como alunos com Múltiplas Deficiências.  Acreditamos que isso não colabora para a sua visibilidade e não subsidia as possibilidades de aprendizagens significativas para esses sujeitos. Para ratificar o respeito à identidade já defendida pelos próprios Surdos e pelo movimento de neurodiversidade dos grupos de pessoas com TEA, adotamos a nomenclatura “Surdo-autista” com “S” maiúsculo e hífen, para defender que se trata de um sujeito único, que necessita de intervenções específicas. O fato de Surdos-autistas não serem identificados nas escolas, mesmo quando possuam laudo, resulta na escassez de referenciais teóricos sobre o tema. Desta forma, este estudo propôs a investigação sobre as práticas pedagógicas na escolarização de alunos Surdos-autistas em uma instituição bilíngue (Português/Libras) de educação para Surdos. Participaram da pesquisa 11 (onze) profissionais de educação da instituição, os quais responderam a um questionário semiestruturado com perguntas abertas sobre a formação inicial e continuada, como também sobre suas práticas pedagógicas que consideram como efetivas para a escolarização dos alunos Surdos-autistas que atenderam durante suas atuações profissionais. Os dados coletados e analisados serviram de base para a elaboração do produto desta dissertação: um livro contendo sugestões de atividades práticas para mediação pedagógica de Surdos-autistas, aliadas às experiências da pesquisadora, apoiado por referenciais teóricos que defendem a língua de sinais, neste caso, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como língua de instrução dos alunos surdos para aquisição da língua majoritária do seu país, além da disseminação de informações sobre questões relativas à surdez e ao autismo.

    Palavras-chave: Inclusão em educação, Surdo-autista, bilinguismo.

    • Entre Vistas: a navegação híbrida bilíngue/ bicultural/bimodal nas múltiplas linguagens para o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua para surdos

        

       

      A escolarização da pessoa surda deve ser realizada em um ambiente aquisicional propício e em contato com um sistema linguístico natural. Um fator importante a ser destacado é a importância da  interação linguística das crianças surdas no ambiente escolar com pessoas nativas e fluentes na Língua Brasileira de Sinais, pois é pela interação com seus pares linguísticos – os quais comungam da mesma língua – que o/a surdo (a) terá chance de se descobrir e descobrir o mundo que o rodeia. No entanto, ainda que se conheça muito mais hoje do que a alguns anos atrás sobre a realidade linguística da pessoa surda, o contexto educacional brasileiro ainda é de insistência no ensino da língua portuguesa como língua materna para a maioria dos cidadãos surdos brasileiros.

    • Políticas Públicas para a Formação de Professores (de) Surdos: dez anos do Plano Viver Sem Limite

        

       

      Este projeto de pesquisa mantém relações de continuidade com as ações do Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos (GPFPS) cadastrado no DDHCT e no CNPq sob a liderança destes proponentes e que tiveram pesquisas associadas ao PIC/INES 2019. O GPFPS é uma iniciativa que congrega profissionais e estudantes de diferentes instituições (INES, ISERJ, SME-RJ, FAETEC-RJ, UFF, UFRJ e UFBA) com experiência na educação de surdos e/ou na formação de seus professores. O objetivo geral deste projeto de pesquisa é investigar as políticas públicas para a formação de professores de surdos organizadas a partir do lançamento do Plano Viver Sem Limites (BRASIL, 2011), por ocasião de nos aproximarmos dos 10 anos de sua publicação . Os objetivos específicos são: identificar as políticas públicas de âmbito nacional que direta ou indiretamente têm impacto na formação de professores de surdos; compreender a interrelação entre estas políticas públicas e o Plano Viver Sem Limites; compreender quais concepções sobre educação de surdos estão presentes nestas políticas públicas; identificar a participação de movimentos sociais ligados à comunidade surda na construção destas políticas. Realizaremos pesquisa bibliográfica e documental. Estas são indispensáveis aos estudos que envolvem aspectos históricos (GIL, 2009), visando ao conhecimento amplo e detalhado do objeto (IVENICKI; CANEN, 2016).

    • Material didático para a formação de professores surdos

      Pesquisa sobre o Curso de Pedagogia EaD do Instituto Nacional de Educação de Surdos, com o objetivo de detectar as causas de reprovação e/ou de desistência dos alunos e sua relação com a qualidade do material didático produzido para o curso.

      Profa. Dra. Luciana Torres

      Esta pesquisa tem como foco a acessibilidade dos materiais que foram produzidos para o Curso de Pedagogia na modalidade EaD, para estudantes surdos, do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).

      Buscamos compreender a percepção dos alunos surdos sobre os materiais didáticos produzidos para garantir a acessibilidade aos conhecimentos necessários às suas formações.

       O referencial teórico será a formação de professores surdos em cursos a distância e o material didático utilizado nesses cursos.

      O objetivo será observar as possíveis contribuições do uso de imagens no processo de aprendizagem dos surdos, observar se os recursos utilizados são facilitadores da aprendizagem, levando-os à validação do material em vídeo.

       

       


      • Professores Surdos do Ensino Profissional do INES


        Professores Surdos do Ensino Profissional do Instituto Nacional de Educação de Surdos é uma das pesquisas vinculadas ao Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos realizada pela Prof.ª Aline Lima da Silveira Lage

        https://www.researchgate.net/profile.ProfileStatsImprovementSuggestions.html#:~:text=www.researchgate.net/profile/Aline%2DLage%22%3EAline%20Lage%20on%20ResearchGate%3C/a%3E

        *Imagem: Oficina de Carpintaria do INES em 1940. Fonte: Repositório Digital Huet.