Tese de Leandro Calbente Câmara que trata sobre educação de surdos na França de meados do século XVIII e XIX, considerando os vínculos entre escolarização e governo dos surdos. 

Pasquale Fornari foi o secretário geral do Congresso de Milão. Coube a ele editar a publicação das atas oficiais. Trata-se de um relatório denso que apresenta as diversas sessões do congresso, permitindo que acompanhemos as apresentações dos oradores e também as discussões suscitadas. Além das sessões, Fornari ainda apresenta uma série de anexos que nos colocam em contato com a íntegra de alguns textos apresentados em Milão. Fornari editou tanto a versão francesa quanto a italiana.

Quando se lê as versões italiana e francesa é possível perceber algumas omissões ou acréscimos. Trata-se de um exercício fascinante...

Dissertação de mestrado de Renato Celestino Guedes que aborda o debate entre caridade e ensino na Seção de ouvintes do Congresso de Paris (1900) e seus desdobramentos no Brasil.

Dissertação de mestrado de Clarissa Fernandes das Dores. A partir dos dois documentos de congressos traduzidos pelo INES (MIlão e Paris - 1900 Seção dos ouvintes) e uma série de outros documentos, a pesquisadora discute o processo de normalização para a oralidade. 

Dado em Paris, de 23 a 30 de setembro de 1878, o "Congresso Universal para o melhoramento do destino dos surdos-mudos" foi uma seção dentro do "Congresso Universal para o melhoramento do destino dos cegos". Os professores de surdos solicitaram participar do evento de professores de cegos por ocasião da Exposição Univesal de Paris. 

Traduzimos o texto do Congresso Nacional de Lyon e fizemos uma breve introdução ao mesmo. Qual a importância desse congresso nacional? Lyon nos ajuda a perceber a organização do Congresso de Milão (1880) e mostra que a tendência da França era a de manter os sinais na educação de surdos, mesmo que na condição de auxílio, para a oralização. 

Acesse aqui: https://seer.ufrgs.br/asphe/article/view/93873

O filósofo Adolphe Franck participa do Congresso de Milão na condição de representante do Ministério do Interior e de Assuntos Religiosos. Franck no passado sugeriu que o método oral puro não tinha comprovada eficácia e deveria ser colocado em "quarentena", todavia, em Milão ele se converte ao oralismo. A leitura de seu relatório nos possibilita compreender Milão desde o horizonte de um representante oficial que se manifesta a partir daí como defensor da nova metodologia. Isso terá sérias consequências pois os institutos de educação de surdos ainda permaneciam sob jurisdição do Ministério do Interior e não do Ministério da Instrução Pública.

Edmund Treibel, doutor em Teologia, elabora um relatório sobre o Congresso de Milão, facultando-nos suas impressões bem como os motivos da pouca participação dos educadores alemães no evento. 

Ernest La Rochelle participa do Congresso de Milão na condição de representante da Sociedade Pereire. Eugène Pereire bisneto de Jacob-Rodrigues Pereire faz forte investimento no evento ao patrocinar as despesas com passagens dos Irmãos de São Gabriel. Num texto conciso, La Rochelle nos permite compreender as discussões de Milão.