Anais - Comunicação Assíncrona (17/06)


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EXPERIÊNCIAS DOCENTES DE UM PROFESSOR SURDO EM TEMPOS DE COVID-19

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 20:51
 

EXPERIÊNCIAS DOCENTES DE um professor surdo em tempos de covid-19

Sayra Andrade de Souza Melo

Erica Alves Barbosa 


O trabalho com alunos surdos é um assunto que permeia a educação ao longo de muitos anos, durante esse tempo percebe-se poucos estudos referentes a ação docente de professores surdos nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Papim e Roma (2021) destacam que a pandemia do Covid-19 trouxe mudanças significativas na educação. Sendo assim, essa pesquisa teve como objetivo entender e analisar como tem sido a ação docente de um professor surdo em uma rede municipal de ensino no estado de Minas Gerais, por meio de entrevista com um professor surdo experiente buscamos conhecer o olhar desse profissional sobre suas vivências e possibilidades em meio a um ensino remoto e desafiador. A pesquisa possui o viés qualitativo. Para produção de dados recorremos a entrevista biográfica. Essa foi realizada no Google Meet a qual foi gravada para fins de transcrição. Após a transcrição realizada, analisada, e aprovada pelo professor, foi inserida no trabalho. Assim, ao analisar a entrevista percebemos que na visão deste professor os desafios tem proporcionado construção de saberes profissionais, isso se deve ao trabalho coletivo em prol da produção de materiais em Libras. Entretanto, foi possível notar que ainda há necessidade de investimento na formação continuada com respeito as tecnologias. O professor aponta como uma perda a descontinuidade do ensino da Libras como L1 para os surdos e dificuldades referentes a acessibilidade nas reuniões de equipe, pois os ambientes escolhidos para o encontro nem sempre privilegiam a visão do interprete de Libras.

Palavras-chave: Formação de professores. Professor Surdo. Pandemia Mundial. Educação de Surdos.

 Referências

 BOLIVAR, Antônio. Metodología da la investigacíon biográfico-narrativa: Recogida y análisis de datos. Espanha, 2012.

LACERDA, C.B.F.; SANTOS, MARTINS, V.R. de O. (org). Libras: aspectos fundamentais. Curitiba: INtersaberes, 2019.

MOURA, Maria Cecília de. Surdez e Linguagem. Língua Brasileira de Sinais – Libras, uma introdução. UAB-UFSCar – Universidade Federal de São Carlos. Cap 1. p.13. (São Carlos , 2011).  

PAPIM, Angelo Antonio Puzipe; ROMA, Alessandra Ferreira D.Educação em Tempos de Pandemia: Novas Fronteiras do Ensino Aprendizado. Editora Fi (Porto Alegre, RS, 2021)

Vídeo: Educação de Surdos em Tempos de Pandemia. Disponível em: https://video.rnp.br/portal/embed-video?idItem=95471. Acesso em: 25/12/2020.




 

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MATERIAL DIDÁTICO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES SURDOS DO CURSO DE PEDAGOGIA BILÍNGUE EAD DO INES

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 21:41
 

MATERIAL DIDÁTICO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES SURDOS DO CURSO DE PEDAGOGIA BILÍNGUE EAD DO INES

Luciana Maria Lima Souto de Vasconcelos Torres (INES)

Lídia Santos de Souza (INES)


Este estudo, que está em andamento, tem como objetivo principal pesquisar a formação de professores surdos no Curso de Pedagogia Bilíngue a distância, do INES, através da observação das possíveis contribuições do uso de imagens no processo de aprendizagem dos surdos, observando também se os recursos didáticos e tecnológicos utilizados são facilitadores da aprendizagem, como  a produção de materiais didáticos em Língua Brasileira de Sinais (Libras), os vídeos de adaptações de conteúdos programáticos, como instrumentos visual espaciais fundamentais para a aprendizagem de Libras por alunos surdos.  Sua área temática é a Didática e Ensino Bilíngue para surdos, com o foco na acessibilidade dos materiais didáticos que foram produzidos para o Curso de Pedagogia na modalidade EaD, para estudantes surdos, do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). Buscamos compreender a percepção dos alunos surdos sobre os materiais didáticos produzidos para garantir a acessibilidade aos conhecimentos necessários às suas formações. O referencial teórico será a formação de professores surdos bilingues em cursos a distância e o material didático utilizado nesses cursos. Através de entrevistas, questionários, grupo focal e observação in loco nos 13 polos do curso, a pesquisa será descritiva com abordagem qualitativa e quantitativa visando ao cruzamento e interação de informações. Com esta pesquisa pretendemos colaborar com a produção e a expansão do conhecimento a respeito da formação de professores de surdos no Brasil e auxiliar no debate sobre a evasão dos alunos surdos. Além de já termos levantado o número de alunos reprovados (217), em 2018, no Curso de Pedagogia Bilíngue EaD, do INES,  também destacamos o número de alunos desistentes (369), em 2019,  por abandono (198), por trancamento (143) ou por cancelamento (28), no total e por polo, que serão contactados, na medida do possível, para serem ouvidos sobre as dificuldades encontradas no curso, que fizeram com que o abandonassem, trancassem ou cancelassem. Esses resultados parciais encontrados nos encorajam a prosseguir na investigação, devido à relevância de descobrirmos o que está impedindo que esses alunos prossigam nos seus objetivos de formação.

Palavras-chave: Formação de professores; Material Didático; Educação a Distância.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Decreto n. 5626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei n.10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais.

 _____. Decreto 7.611. Diário Oficial da União - Seção 1 - 18/11/2011, Página 12 (Publicação Original). Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. 2011.

 _____. Portaria 2.830/2005. Ministério da Educação/Gabinete do Ministro. DOU de 18/08/2005 (nº 159, Seção 1, pág. 14).

 _____. Portaria 942/2006. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Superior. DOU de 23/11/2006 (nº 224, Seção 1, pág. 09).

_____. Ofício 2.122/2005. MEC/SESu/DESUP/CAP. (Resposta ao INES sobre oferta de curso de graduação).

 _____. Parecer CNE/CP 05/2005. (Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia).

CRUZ, M.R. Experiências Instituintes na Formação de Professores de Surdos no INES. 2016. 188 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói-RJ, 2016.

FERNANDES, E. (org.) Surdez e Bilinguismo. Porto Alegre: Mediação, 2015.

GALASSO.B. e ESDRAS, D. (orgs). Pedagogia bilíngue. Instituto Nacional de Educação de Surdos, Rio de Janeiro, 2019.

INES. Projeto Pedagógico do Curso Bilíngue de Pedagogia (Libras-Língua Portuguesa Escrita). Rio de Janeiro, 2006.

OLIVEIRA, José Carlos. Didática e Educação de Surdos. Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), Paraná, 2014.

PAULO NETTO, J. Introdução ao estudo do método de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2011.

ROCHA, S. O INES e a educação de surdos no Brasil. Rio de Janeiro: INES, 2007.

SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

SOARES, M.A.L. A educação do surdo no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2005.

STROBEL, K.L. Surdos: vestígios culturais não registrados na História. 2008. 176 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008.

 _________As imagens do outro sobre a cultura surda. 3 ed. ver. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2015.

 

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O ENSINO PROFISSIONAL DO INES NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA NO PERÍODO DO IMPÉRIO

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 21:28
 

O ENSINO PROFISSIONAL DO INES NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA NO PERÍODO DO IMPÉRIO

Aline Lima da Silveira Lage (INES)

Altair Fátima Bezerra de Santana (INES)

Introdução: em investigação para tese em educação indagamos a inserção de professores surdos no INES e percebemos a necessidade de conhecer o Ensino Profissional realizado no Instituto (Lage, 2019). Por isso, realizamos, no período de 2019-2020, a pesquisa “Professores Surdos do Ensino Profissional do Instituto Nacional de Educação de Surdos”. Objetivo: este trabalho apresenta os resultados da pesquisa citada e disponibiliza suas produções. Metodologia: como pesquisa qualitativa, ancorada na abordagem histórico-cultural, avaliou a formação humana na relação entre o processo histórico de objetivação do gênero humano e a vida do indivíduo como um ser social (Saviani; Duarte, 2012). Com relação às referências metodológicas, como os dados envolveram aspectos históricos (Gil, 2009), realizamos pesquisa documental e bibliográfica e visamos ao conhecimento detalhado do objeto (Ivenicki; Canen, 2016). Pesquisamos documentos no Acervo do INES e nos acervos digitais do Center for Research Libraries (CRV) e da Biblioteca Nacional. Na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações revisamos a literatura. Resultados: após primeiros resultados, decidimos nos restringir ao Brasil Imperial, ampliando a atenção à administração e às concepções de formação do INES. Sobre ensino profissional, percebemos que desde a gestão de Edouard Huet estava proposto o ensino profissional, seguindo a tradição do Instituto de Paris. Na fundação do Instituto a equipe de formadores era restrita a Huet, à senhora Vassimon, e após a Catherine Brodbeck (a senhora Huet) e não sabemos se o setor profissional do currículo proposto foi implementado. O desenvolvimento desse ensino dependia de investimentos. Na gestão do diretor Tobias Leite houve tal incremento e os resultados surpreenderam. Após o Relatório Administrativo de 1876, percebemos no movimento das Oficinas Profissionalizantes que os produtos cobriam o custo, permitiram o acúmulo de recursos financeiros aos alunos egressos que atuaram nelas e deram retorno ao tesouro estatal. Em 1877, o diretor relacionou os resultados às capacidades dos surdos e à habilidade dos mestres. A revisão de literatura mostrou que poucos consideram o Ensino Profissional do INES ao abordar a história do segmento. Conclusões: necessário estudar as fontes documentais e bibliográficas identificadas sobre a História da Educação Profissional, sobre as cadeiras do ensino profissional e pesquisar sobre o período de Edouard Huet. Por isso apresentamos uma nova pesquisa.

Palavras-chave: Professores surdos; Ensino profissional; INES; Oficinas profissionalizantes.

Referências Bibliográficas

GIL, Antonio. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2009.

IVENICKI, Ana; CANEN, Alberto. Metodologia da Pesquisa: rompendo fronteiras curriculares. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2016.

LAGE, Aline Lima da Silveira. Professores Surdos na Casa dos Surdos: “Demorou muito, mas voltaram”. 2019. 514 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.

SAVIANI, Dermeval; DUARTE, Newton. Pedagogia histórico-crítica e luta de classes na educação escolar. Campinas, SP: Autores Associados, 2012.

VIGOTSKI, Lev. Fundamentos de Defectologia. Madrid, España: Visor, 1997.

MATERIAIS COMPLEMENTARES

1. RELATÓRIOS ADMINISTRATIVOS DO INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS DE 1856 A 1889 PRESENTES NO CRL E NA BIBLIOTECA NACIONAL DIGITAL

Resultado parcial do levantamento documental realizado na pesquisa Professores Surdos do Ensino Profissional do Instituto Nacional de Educação de Surdos 

coordenada pela Prof.ª Dr.ª Aline Lima da Silveira Lage e participação das Alunas Bolsistas de Iniciação Científica do INES Rosiane Flauzino Jardim da Silva e Altair Fátima Bezerra de Santana. Ação do Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos (GPFPS)

Acesso por: https://www.avp.pro.br/mod/glossary/showentry.php?eid=601

2. Relatório Final da Pesquisa Professores Surdos do Ensino Profissional do Instituto Nacional de Educação de Surdos (2019-2020) 

O ENSINO PROFISSIONAL DO INES NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA:

Como desafiar a invisibilidade?

Parte I: Brasil Império

 Aline Lage                                      Rosiane Flauzino                                        Fátima Santana

Para acesso do Relatório Completo em Língua Portuguesa: https://www.avp.pro.br/mod/glossary/showentry.php?eid=787

Resumo em Libras


INTRODUÇÃO

 

Síntese em Libras dos Capítulos

1. Como nos organizamos: métodos, procedimentos e equipe


 2. Em busca dos dados sobre Professores Surdos do Ensino Profissional do INES

2.1 Acervos do INES, CRL e Biblioteca Nacional Digital

2.2 Outros acervos

2.3 Pesquisa bibliográfica: o INES nos estudos sobre Ensino Profissional no Brasil


 3. O que soubemos sobre Ensino Profissional do INES


 4. Conclusão da pesquisa: avaliando o alcance dos resultados





 

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O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM LETRAS-LIBRAS NO CAp-UFRJ EM TEMPOS DE PANDEMIA

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 21:18
 

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM LETRAS-LIBRAS NO CAp-UFRJ EM TEMPOS DE PANDEMIA

Renata Cardoso de Sá Ribeiro Razuck (UFRJ)

Thais da Costa Motta Rocha (CAp-UFRJ)

Thayná Marracho Marques (CAp-UFRJ)


Este artigo comunica a experiência de articulação da Faculdade de Letras e do Colégio de Aplicação da UFRJ para o estágio supervisionado em Letras-Libras durante a pandemia. Tal parceria se deu a partir da realização do curso “Aprendendo Libras no CAp-UFRJ”, o qual foi planejado e executado pelos licenciandos da Prática de Ensino de Libras, e coordenado pelas docentes das instituições. O projeto tem se mostrado um importante espaço tempo de formação de professores. Introdução: O curso de licenciatura em Letras-Libras da UFRJ tem o objetivo de formar professores com embasamento pedagógico e conhecimentos de metodologias de ensino de Libras como primeira e segunda língua, com conhecimentos de teorias linguísticas e literárias (RAZUCK, 2019). O currículo do curso atende aos princípios básicos das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica e possui  400 horas de estágio supervisionado. Um dos objetivos do Estágio é possibilitar a inserção orientada no meio profissional, contribuindo com o fazer profissional do futuro professor. O intuito é desenvolver um olhar crítico sobre o cotidiano escolar de modo que essa prática se torne constante por ocasião do seu exercício profissional (LIMA, 1995). Objetivos: Relatar como a disciplina de Prática de Ensino de Libras vem sendo trabalhada de forma remota durante a pandemia. Metodologia: O curso foi ministrado por 7 licenciandos surdos e ouvintes. Ofertado à comunidade do CAp-UFRJ, o mesmo foi realizado em 5 encontros remotos e contou com 20 participantes. Resultados e Discussões: O formato remoto exigiu a criação de estratégias pedagógicas diferenciadas. Foi evidente o envolvimento dos licenciandos na oferta de uma proposta de qualidade. Considerações Finais: Apesar do contexto pandêmico, entendemos que a alternativa encontrada se mostrou relevante para o processo de formação de professores, tendo sido bem avaliada pelos participantes do curso.

Palavras-chave: Estágio remoto; Licenciatura em Letras-Libras; Formação de Professores; Inclusão.

Referências Bibliográficas

LIMA, M. S. L. O Estágio Supervisionado como elemento mediador entre a formação inicial do professor e a educação continuada. (Dissertação de Mestrado), Fortaleza: Faculdade de Educação da UFCE, 1995.

RAZUCK, R. C. S. R. O curso de Letras-Libras da UFRJ e seus estágios supervisionados: a ação e reflexão na formação de professores. Educação, Cultura e Sociedade, v. 9, p. 68-80, 2019.


 

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O USO DE MATERIAIS VISUAIS NO ENSINO DE PORTUGUÊS COMO L2

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Thursday, 17 Jun 2021, 13:20
 

O USO DE MATERIAIS VISUAIS NO ENSINO DE PORTUGUÊS COMO L2

Talita Nabas (SME-SP)


Este trabalho tem como objetivo apresentar reflexões sobre a importância das metodologias e práticas que atendam às singularidades linguísticas dos alunos surdos. Busca-se por meio das observações, das vivências e das práticas de ensino desenvolvidas pelo professor surdo, a apresentação das análises dos resultados da pesquisa realizada, elencando as estratégias de ensino, as metodologias visuais e os recursos tecnológicos utilizados pelo professor surdo durante o período de ensino da língua portuguesa como segunda língua (L2) no formato híbrido (aulas remotas e aulas presenciais) com alunos surdos de uma escola bilíngue no município de São Paulo. As análises se fundamentaram em planos de aulas desenvolvidos em sala de aula, nas sequências didáticas voltadas ao ensino de língua portuguesa como segunda língua, nos registros de recursos visuais, objetivando trazer resultados e discussões sobre as dificuldades, os desafios e os avanços que podem ser alcançados quando se valoriza as práticas pedagógicas e os novos recursos visuais desenvolvidos pelo professor surdo. Foi realizada também uma pesquisa bibliográfica dos referenciais teóricos que discutem sobre as diferenças das metodologias visuais, o ensino de leitura e escrita de português como segunda língua para surdos, sobre as concepções de educação bilíngue, nos baseamos em Pereira (2009), Ribeiro (2015), Slomski (2019) e Machado (2013). 

Palavras-chave: metodologias visuais, professor surdo, ensino de língua portuguesa como L2, ensino bilíngue 

Referências Bibliográficas 

MACHADO, L. M. da C. Educação Bilíngue em foco: desafios para a inclusão do sujeito surdo. São Carlos: Pedro e João Editores, 2013.

PEREIRA, M.C. da C. Leitura, Escrita e Surdez. São Paulo, FDE, 2009. 

RIBEIRO, Thiago, Leitura e Escrita na Educação de Surdos, Rio de Janeiro, Wak Editora, 2015. 

SLOMSKI, V.G. Educação Bilíngue para Surdos: Concepções e implicações práticas. Joruá, Curitiba, 2019. 

 

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O USO DOS CLASSIFICADORES NA LITERATURA SURDA: UMA METODOLOGIA DE ENSINO DA LIBRAS

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 21:37
 

O USO DOS CLASSIFICADORES NA LITERATURA SURDA: UMA METODOLOGIA DE ENSINO DA LIBRAS

Aislane Cristina Oliveira Galvão (UNIFAP)

Maria do Socorro Machado Costa (UNIFAP)

Douglas Komar Silva (orientador)  (UNIFAP)


O processo de escolarização de alunos surdos, considera alguns fatores a serem estudados, entre eles a forma como o aluno com surdez está sendo inserido no ambiente de ensino, como está sendo feito o acompanhamento pedagógico deste aluno, o método utilizado em sala de aula pelos educadores e a relação que ocorre no ambiente educacional. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo analisar os Classificadores-CLs na Libras como proposta metodológica, ao professor de Língua Portuguesa-LP, a partir de uma estratégia didática visual, de forma recreativa com simplicidade e ludicidade no gênero literário fábula, que faz parte da Literatura Surda, visto que também promova a interação e inclusão. A pesquisa fundamenta-se em autores renomados que trazem traços gerais sobre o Processo de ensino-aprendizagem do aluno surdo (LACERDA & SANTOS, 2013), Literatura Surda ( KARNOPP, 2010) e CLs na Libras (PIMENTA, 2009; QUADROS, 2004). A metodologia adotada baseia-se na abordagem de pesquisa qualitativa, do tipo pesquisa-ação, para estabelecer os resultados a pesquisa transcorreu em uma sala de aula regular, na turma do 7º ano do ensino fundamental, composta por 26 alunos ouvintes e uma aluna surda, na Escola Joanira Del Castillo, localizada no município de Santana-AP. O período de observação, entrevista e aplicação de questionário ocorreu nos meses de novembro e dezembro de 2019. A execução do plano de ação em janeiro de 2020. A análise dos dados mostrou que uso dos CLs no gênero fábula, pode ser um recurso para ensino de Libras e um importante aliado para uma educação inclusiva e significativa, posto que favorece não apenas o processo de ensino-aprendizagem do aluno, bem como a interação com seu professor e seus colegas ouvintes.

Palavras-Chave: Classificadores; Inclusão; Ensino-Aprendizagem de Surdos.

Referencias:

LACERDA, C.B. F; SANTOS, L.F. Tenho um aluno surdo. E agora? : Introdução `à LIBRAS e educação de surdos. São Carlos: EdUFScar, 2013. 254 p.

KARNOPP, L. B. Produções culturais de surdos: análise da literatura surda. Publicação Quadrimestral da FAE/PPGE/UFPel, 2010.

QUADROS, Ronice; KARNOPP, Lodenir. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

PIMENTA, N; QUADROS, R. M. de. Curso de LIBRAS 2. Rio de Janeiro RJ: Editora LSB Vídeo, 2009.

 

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REFLEXÕES SOBRE ACESSIBILIDADE LINGUÍSTICA EM CONTEXTO PÂNDEMICO NA EDUCAÇÃO DE SURDOS NA CIDADE DE SALVADOR

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Thursday, 17 Jun 2021, 13:14
 

REFLEXÕES SOBRE ACESSIBILIDADE LINGUÍSTICA  EM CONTEXTO  PÂNDEMICO NA EDUCAÇÃO DE SURDOS NA CIDADE DE SALVADOR

Marina Sampaio Barretto (UFBA) - autora

Nanci Araujo Bento (UFBA) - orientadora


Nossa pesquisa traz um recorte de TCC em Pedagogia “Estudo Surdos em educação: uma defesa do modelo bilíngue de educação e reflexões sobre a acessibilidade linguística em contexto pandêmico”. A Língua Brasileira de Sinais é reconhecida  no Brasil  como meio de comunicação e expressão pela Lei 10.436/2002, regulamentada pelo Decreto 5.626/2005.Tais conquistas se deram por lutas da comunidade surda, assim como estudos nas áreas de educação e linguística, que comprovam a legitimidade da Libras enquanto língua natural dos surdos e surdas brasileiros. Atualmente, o ensino bilíngue (Libras;LP) está em voga no Brasil. Este novo cenário tem gerado inúmeros benefícios para a comunidade surda brasileira, abrangendo aspectos sociais e culturais desse grupo. Apesar dos documentos legais ampararem e respaldarem a existência das escolas bilíngues (Libras;LP), e essas terem sido a preferência por parte da comunidade surda, ainda são poucas escolas bilíngues no Brasil. Tendo esses aspectos em vista, objetivamos entender como o modelo de educação bilíngue para surdos pode transformar a escolarização e fomentar a inclusão social de educandos surdos. Além disso,buscamos analisar como tem se dado a acessibilidade linguística dos educandos surdos da cidade de Salvador nas atividades remotas no período da pandemia do Covid-19, em escolas bilíngues e escolas municipais inclusivas. Utilizamos a pesquisa exploratória de cunho bibliográfico e estudo epistemológico, trazendo como instrumento de pesquisa um questionário investigativo. Foi realizada uma análise qualitativa dos dados obtidos, tendo como principais referenciais teóricos Skliar (2016), Goldfeld (2001), Perlin (2016) e Gesser (2009). Apesar das melhorias, ainda precisam ocorrer mudanças estruturais e de paradigmas para que se exista uma sociedade e uma educação inclusivas. O ensino de Libras desde a educação básica é não apenas desejado, mas necessário, visto que se trata de um passo importante em direção a uma educação inclusiva que possibilite direitos básicos de educação para todos e  acessibilidade linguística para pessoas surdas, nos diversos âmbitos sociais. No que tange a realidade de ensino remoto gerada pela pandemia do Covid-19, pode-se concluir que, até o momento,  tem se acentuado a exclusão sofrida por educandos surdos de Salvador-Bahia, carecendo de políticas públicas que invistam em uma maior inclusão e acessibilidade para o sujeito surdo, não só no âmbito educacional, como a nível societário.

Palavras chaves: Libras. Educação de surdos. Bilinguismo. Ensino remoto.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição Federal. Lei Federal nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Disponível em: Acesso em 02 de Junho de 2019.

BRASIL. Constituição Federal. Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Disponível em: Acesso em 02 de Junho de 2019

GESSER, Audrei. Libras? Que Língua é essa?: Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. 1ª Ed. Parábola Editorial, São Paulo, 2009.

GOLDFELD, Márcia. A criança surda. São Paulo: Plexus, 2001

PERLIN, Gladis T. T. Identidades Surdas, In: SKLIAR, Carlos (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 8. ed. Porto Alegre: Mediação, 2016. cap. 3, p. 51-73

SKLIAR, Carlos. Os Estudos Surdos em Educação: problematizando a normalidade. In: SKLIAR, Carlos (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 8. ed. Porto Alegre: Mediação, 2016. cap. 1, p. 7-32.


 

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SINALIZANDO OS SENTIDOS: UMA PEDAGOGIA SURDA NA EJA

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 21:22
 

SINALIZANDO OS SENTIDOS: UMA PEDAGOGIA SURDA NA EJA

Itaciara de Oliveira do Carmo da Silva (MPEJA/UNEB)

Patrícia Carla da Hora Correia (UNEB)


Em todas as sociedades a língua tem sido o instrumento mais importante para a comunicação. Nesse contexto, a língua de sinais desempenha para os surdos as mesmas funções que a linguagem oral exerce no desenvolvimento cognitivo e para os ouvintes, pois ela propiciará aos surdos a constituição de conhecimento de mundo e de língua que serão usadas na escrita. Ao tratar do estudante surdo na Educação de Jovens e Adultos algumas questões são postas de forma mais incisiva. A escola precisa atentar para o fato de que muitos surdos chegam a EJA sem uma língua, nesse sentido, a retomada do processo de desenvolvimento linguístico-cognitivo através de uma língua espaço-visual torna-se essencial.Nesse sentido, este estudo objetiva discutir como uma pedagogia visual para um estudante surdo na EJA em uma escola do interior da Bahia favorece o reconhecimento da Libras enquanto forma de comunicação. Neste trabalho, procuramos alicerçar discussões sobre a Pedagogia Visual Campello (2008) ; Perlin (2006), e formação de professores para educação de surdos Skliar (1997) . Na abordagem dos pressupostos legais da EJA Freire ( 1998), Arroyo (2005) se destacam.A opção metodológica escolhida para o desenvolvimento deste trabalho foi o estudo de caso único através de uma abordagem qualitativa, levando em consideração as principais normativas legais, a revisão teórica sobre o tema é  um recorte da  dissertação de mestrado de minha autoria, cujos achados poderão servir para fomentar as discussões. E como resultado, pretende-se contribuir com o entendimento da importância da pedagogia surda na EJA criando condições para o acesso e permanência dos surdos na EJA.

Palavras chave: EJA; Pedagogia Visual; Formação de professores para educação de surdos.

REFERÊNCIAS

ARROYO, M. G. Educação de Jovens e Adultos: um campo de direitos e de responsabilidade pública. In: SOARES, L.; GIOVANETTI, M. A. G. C.; GOMES, N. L. Diálogos na educação de jovens e adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

CAMPELLO, Ana Regina e Souza. Aspectos da visualidade na educação de surdos. 2008. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, 2008.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 18ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

PERLIN, G. Surdos: cultura e pedagogia. 2006. Disponível em: https://pt.scribd.com/ document/88378969/Surdos-Cultura-e-Pedagogia-Gladis-Perlin

SKLIAR, Carlos B (Org.) Educação e exclusão: abordagem sócio antropológica da educação especial. Porto Alegre: Média, 1997.

 

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USO DA LIBRAS E IDENTIDADES SURDAS: UM ESTUDO COM SURDOS DO MUNICÍPIO DE ALAGOINHAS-BA

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 21:57
 

USO DA LIBRAS E IDENTIDADES SURDAS: UM ESTUDO COM SURDOS DO MUNICÍPIO DE ALAGOINHAS-BA

Dilcinéa dos Santos Reis

Lícia Maria de Lima Barbosa - orientadora

Maria Nazaré Mota de Lima - coorientadora


O mundo das pessoas surdas não é um mundo de sons, é um mundo visual. Elas percebem os acontecimentos através da visão, compreendem o mundo através do olhar. Tomando como base esse princípio, apresento a pesquisa intitulada: Uso da Libras – Língua Brasileira de Sinais e identidades surdas: um estudo com surdos do município de Alagoinhas-Ba, o qual tem como pergunta de pesquisa: Qual o papel da libras na construção da identidade surda? Tem como objetivo geral: compreender como o uso da LIBRAS se relaciona com a construção de identidades surdas com suas vivências no mundo e inserção social de surdos. Os objetivos específicos são: caracterizar a LIBRAS e como se apresenta na vida dos surdos de Alagoinhas/Ba; conhecer as narrativas de vida de surdos, a fim de compreender como suas identidades se constroem na relação com outros surdos e com ouvintes no contexto social; e depreender o impacto do uso da LIBRAS na vida dos surdos e nas suas possibilidades de inserção social. A pesquisa é de abordagem qualitativa e foi utilizado como recursos de coleta de dados, entrevistas, observações, gravação de vídeos e traduções em LIBRAS para conhecer a trajetória de vida de quatro surdos/a em Alagoinhas/Ba. No que se refere à fundamentação teórica, utilizo teóricos da Língua de Sinais, como: Strobel (2007), Perlin (2002), Quadros (2004); dos estudos culturais, como Hall (2007); e da Crítica Cultural como Pereira (2014). Como resultado final, pude concluir que, apesar da exclusão e discriminação que ainda atingem as pessoas surdas, a Língua Brasileira de Sinais contribuiu na construção das identidades surdas, uma vez que, através dela, eles podem se sentir mais inseridos em diversos espaços, entre eles: família, escola, clubes, praças, teatros, missas e outros.

Palavras-chave: LIBRAS; Identidades; Surdos.

REFERÊNCIAS

HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação & Realidade, Porto Alegre. 2007.

PEREIRA. Silva, Áurea da. Tempo de plantar, tempo de colher: mulheres idosas, saberes de si e aprendizagens de letramento em Saquinho. Salvador, 2014.

PERLIN, G. Histórias de vida surda: identidades em questão. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS, Porto Alegre, 2002.

QUADROS. Ronice Miller de; KARNOPP. Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira: Estudos linguísticos. Artmed. 1997.

STROBEL. Karin. A imagem do outro sobre a cultura surda. Editora da UFSC, 2007.


 


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