O filósofo Adolphe Franck participa do Congresso de Milão na condição de representante do Ministério do Interior e de Assuntos Religiosos. Franck no passado sugeriu que o método oral puro não tinha comprovada eficácia e deveria ser colocado em "quarentena", todavia, em Milão ele se converte ao oralismo. A leitura de seu relatório nos possibilita compreender Milão desde o horizonte de um representante oficial que se manifesta a partir daí como defensor da nova metodologia. Isso terá sérias consequências pois os institutos de educação de surdos ainda permaneciam sob jurisdição do Ministério do Interior e não do Ministério da Instrução Pública.

Edmund Treibel, doutor em Teologia, elabora um relatório sobre o Congresso de Milão, facultando-nos suas impressões bem como os motivos da pouca participação dos educadores alemães no evento. 

Ernest La Rochelle participa do Congresso de Milão na condição de representante da Sociedade Pereire. Eugène Pereire bisneto de Jacob-Rodrigues Pereire faz forte investimento no evento ao patrocinar as despesas com passagens dos Irmãos de São Gabriel. Num texto conciso, La Rochelle nos permite compreender as discussões de Milão.