Anais - Comunicação Assíncrona (16/06)
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ENSINO DE LIBRAS COMO L1 POR PROFESSOR OUVINTE | |||
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ENSINO DE LIBRAS COMO L1 POR PROFESSOR OUVINTE Renata Ferreira Santos Francisco (Prof.ª SME-SP e Pesquisadora do
Projeto Entre Vistas – ILUFBA) O ensino de surdos no Brasil tem logrado um avanço no sentido de compreender as necessidades linguísticas dos estudantes e de, por esse motivo, incluir em seu quadro a disciplina de libras e pensar um currículo específico para uma educação bilíngue. Pensar a língua de sinais como língua materna dos estudantes surdos, requer, consequentemente pensar que o ensino deve ser pautado no uso dessa língua como base para um aprendizado mais adequado. Alguns entraves, possivelmente por burocracia Legal ou mesmo desconhecimento, têm gerado questionamentos sobre os profissionais que atuam ou deveriam atuar nessa área. De acordo com o Decreto 5626/05, (Brasil, 2005), as aulas de libras devem ser ministradas prioritariamente por profissionais surdos, seja ele formado em nível médio ou superior, sendo esse último, requisito principal para. A presença do professor surdo em sala de aula é de suma importância, uma vez que ele se torna o modelo linguístico para os estudantes surdos, no entanto os profissionais surdos nem sempre têm acesso às vagas para essas aulas, ficando a cargo de professores ouvintes ministrar essas aulas. O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre a atuação do professor ouvinte no ensino de libras como língua materna, doravante LM, para estudantes surdos. Qual a referência visual que esse profissional traz? Quais as (des)construções que se fazem necessárias para esse ensino, uma vez que a libras é, por ele, aprendida como segunda língua, L2, e em modalidade visual, não auditiva. A partir de impressões das aulas de libras como ministradas pela autora far-se-á questionamentos sobre como esse ensino tem sido ofertado, quem de fato deve fazê-lo, que requisitos esses professores devem trazer, quais critérios devem ser escolhidos ao ministrar uma aula de libras como LM, entre outros. Palavras chave: Educação bilíngue. Ensino de língua materna. Libras. Educação de surdos. Referências Bibliográficas: Brasil, 2005. Decreto 5626/2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. p. 28 Diário Oficial da União, 2005. | |||
ENTRE VISTAS: PREÂMBULOS PARA O ENSINO DECOLONIAL E INTERCULTURAL NO ENSINO DE PORTUGUÊS PARA SURDOS/AS | |||
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ENTRE VISTAS: PREÂMBULOS PARA O ENSINO
DECOLONIAL E INTERCULTURAL NO ENSINO DE PORTUGUÊS PARA SURDOS/AS Nanci Araújo Bento (UFBA) Rodrigo Teixeira da Silva Santos (IF BAIANO) Rodrigo Ueslei do Nascimento Silva (SEE-PE)
O presente trabalho traz um recorte do projeto de pesquisa “Entre Vistas: a navegação híbrida/ bilíngue/bicultural/bimodal nas múltiplas linguagens para o ensino da língua portuguesa como segunda língua para surdos”, vinculado ao Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia e com parceria do Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos (GPFPS-INES). Propõe discutir a desconstrução da cultura hegemônica monolíngue no ensino da língua portuguesa para surdos(as). Visa criar sequências didáticas para o ensino do português como língua não-materna; fomentar a discussão sobre a necessidade de implantação/implementação de um currículo de português específico para estudantes surdos(s); (re)pensar o ensino, a partir do bilinguismo (Libras/LP), considerando as especificidades linguísticas de discentes não ouvintes e a formação de professores para esse público. A priori, a pesquisa realizar-se-á por meio de revisão bibliográfica, análise documental, pesquisa-ação e produção de materiais pedagógicos bilíngues (Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa escrita) para o ensino da língua portuguesa para surdos numa perspectiva decolonial e intercultural. O aporte teórico inicial fundamenta-se em Fernandes (2006), Ibiapina e Bandeira (2016), hooks (2017), Begrow (2018), Mendes (2020), Bento (2021). A partir de uma análise parcial, constatamos que nas últimas duas décadas tem-se alavancado estudos e pesquisas no campo do ensino da língua portuguesa como segunda língua para surdos brasileiros, mas há lacunas epistêmicas sobre o currículo para surdos(as) numa perspectiva decolonial e intercultural. Palavras-Chave: Português para Surdos. Ensino Decolonial. Ensino Intercultural. Produção de Materiais.
REFERÊNCIAS BEGROW, Desirée De Vit. Adaptar ou Adequar? Publicação feita no Facebook na data: 21/10/2018. Disponível em: https://www.facebook.com/desiree.begrow/posts/10217743297880178. Acesso em: 18 de novembro de 2018. BENTO, Nanci
Araújo. Entre Vistas: ensino decolonial
e intercultura de LP para surdas e surdos. Congresso Virtual da
Universidade Federal da Bahia. Plataforma Youtube- TV UFBA. 26 de fevereiro de
2021. Disponível em BRASIL. Decreto nº. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei nº. 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20042006/2005/decreto/d5626.htm. Acesso em: 12 de junho de 2015. BRASIL. Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais-Libras e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, Seção 1, p. 23, 25 abr. 2002. FERNANDES, Sueli. Práticas de Letramento na Educação Bilíngue para Surdos. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Superintendência de Educação de Departamento Especial, 2006. hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução de Marcelo B.Cipola.2.ed.São Paulo:WMF Martns Fontes, 2017. IBIAPINA, Ivana Maria Lopes de Melo; BANDEIRA, Hilda Maria Martins. Pesquisa ação-crítica: origem e desenvolvimento do campo teórico-prático. In: PESQUISA COLABORATIVA: multirreferenciais e práticas convergentes. Ivana Maria Lopes de Melo Ibiapina.Hilda Maria Martins Bandeira, Francisco Antonio Machado Araujo (Organizadores). EDUFPI, 2016. MENDES,
Edleise. Interculturalidade e decolonialidade
no ensino aprendizagem de línguas. Promovida Jornada Virtual da Universidade de
Feira de Santana (UEFS). Plataforma Youtube- TV Olhos d'água (UEFS). 2020. Disponível em https://linktr.ee/entre_vistas | |||