Anais - Comunicação Assíncrona (16/06)


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EDUCAÇÃO E SAÚDE: APRENDENDO A EVITAR DOENÇAS ATRAVÉS DA LAVAGEM DAS MÃOS NO ENSINO DE BIOLOGIA PARA SURDOS

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 15:07
 

EDUCAÇÃO E SAÚDE: APRENDENDO A EVITAR DOENÇAS ATRAVÉS DA LAVAGEM DAS MÃOS NO ENSINO DE BIOLOGIA PARA SURDOS

Marta Maria Montes Leão (IPAESE)


A higienização das mãos é de grande importância, pois é uma das ações fundamentais para a prevenção de doenças causadas por microrganismos presentes na flora das mãos. Entretanto, isso só será possível se esta for feita de forma correta. Percebe-se que está prática não vem sendo corretamente desenvolvida, devido à falta de conhecimento. Utilizamos as mãos para executar todas as tarefas do nosso dia-a-dia, inclusive na preparação de alimentos. O simples fato de higienizar as mãos adequadamente pode reduzir a microbiota normal ali presente, além de prevenir inúmeras doenças, como diarreia, hepatite, gripe, conjuntivite, parasitoses e até infecções intestinais (FARIA; MONLEVADE, 2008). O estudo teve como objetivo engendrar a melhoria da qualidade de vida dos alunos do ensino médio do Instituto de Apoio a Educação de Surdos de Sergipe (IPAESE), através do desenvolvimento de hábitos de Higienizar as Mãos para uma boa saúde. Para isso foram ministrados e revisados em aulas anteriores conteúdos fundamentais que serviram de pré-requisitos dessa pesquisa:a existência de microrganismos patogênicos (bactérias, vírus, fungos e vermes) causadores de doenças e relacionados ao tema, tomando como base as habilidades e competências da BNCC (BRASIL 2018). Utilizando modelos pedagógicos feitos de porcelana fria (biscuit), sem proporções de escala e com cores fantasias, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer  de forma visual  os tipos e a morfologia de cada micróbio.Um exemplar feito de biscuit dos tipos de microrganismos foram ofertados a cada aluno, que desenharam o mesmo em cartolina, pesquisaram o nome, morfologia e qual doença o patógeno transmite. Em seguida, de modo expositivo  foram demonstradas as técnicas de higienização das mãos, com base na cartilha da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), também foram realizados os testes microbiológico pela técnica de digito-impressão onde cada discente marcou a sua digital dos dedos das mãos em  placas de petri que continham meio de cultura, logo após os aprendizeses foram levados para o patio onde ocorreu a aula prática da Higienização das Mãos e todos foram desafiados a higienizar as mãos corretamente. Todo o estudo e as atividades desenvolvidas na sala de aula, foram em Libras, proporcionando um melhor entendimento e envolvimentos dos educandos. Espera-se que haja uma conscientização dos alunos e que estes possam utilizá-la em sua vivência cotidiana e prática. Conhecendo as técnicas de higienização das mãos eles tiveram uma melhor compreensão e percepção da importância deste hábito. Deste modo, uma boa higiene é essencial para se ter uma vida saudável e de melhor qualidade.

Palavras-chaves: Higienização das mãos. Prevenção. Libras.

REFERÊNCIAS

BRASIL.  Agência Nacional de Vigilância Sanitária-Anvisa. Higienização das Mãos em Serviços de Saúde, Ministério da Saúde (2011).

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente, Higienização das mãos, Ministério da Saúde (2011).

FARIA, Ivan Dutra; MONLEVADE, João Antônio Cabral. Mo692 Módulo 12: higiene, segurança e educação. – Brasília: Universidade de Brasília, 2008

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional

Comum. Brasília: MEC, SEB, 2018.

 

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ENSINO DE LIBRAS COMO L1 POR PROFESSOR OUVINTE

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 15:10
 

ENSINO DE LIBRAS COMO L1 POR PROFESSOR OUVINTE

Renata Ferreira Santos Francisco (Prof.ª SME-SP e Pesquisadora do Projeto Entre Vistas – ILUFBA)


O ensino de surdos no Brasil tem logrado um avanço no sentido de compreender as necessidades linguísticas dos estudantes e de, por esse motivo, incluir em seu quadro a disciplina de libras e pensar um currículo específico para uma educação bilíngue. Pensar a língua de sinais como língua materna dos estudantes surdos, requer, consequentemente pensar que o ensino deve ser pautado no uso dessa língua como base para um aprendizado mais adequado.

Alguns entraves, possivelmente por burocracia Legal ou mesmo desconhecimento, têm gerado questionamentos sobre os profissionais que atuam ou deveriam atuar nessa área. De acordo com o Decreto 5626/05, (Brasil, 2005), as aulas de libras devem ser ministradas prioritariamente por profissionais surdos, seja ele formado em nível médio ou superior, sendo esse último, requisito principal para. A presença do professor surdo em sala de aula é de suma importância, uma vez que ele se torna o modelo linguístico para os estudantes surdos, no entanto os profissionais surdos nem sempre têm acesso às vagas para essas aulas, ficando a cargo de professores ouvintes ministrar essas aulas. O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre a atuação do professor ouvinte no ensino de libras como língua materna, doravante LM, para estudantes surdos. Qual a referência visual que esse profissional traz? Quais as (des)construções que se fazem necessárias para esse ensino, uma vez que a libras é, por ele, aprendida como segunda língua, L2, e em modalidade visual, não auditiva. A partir de impressões das aulas de libras como ministradas pela autora far-se-á questionamentos sobre como esse ensino tem sido ofertado, quem de fato deve fazê-lo, que requisitos esses professores devem trazer, quais critérios devem ser escolhidos ao ministrar uma aula de libras como LM, entre outros. 

Palavras chave: Educação bilíngue. Ensino de língua materna. Libras. Educação de surdos.

Referências Bibliográficas:

Brasil, 2005. Decreto 5626/2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. p. 28 Diário Oficial da União, 2005.

 

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ENTRE VISTAS: PREÂMBULOS PARA O ENSINO DECOLONIAL E INTERCULTURAL NO ENSINO DE PORTUGUÊS PARA SURDOS/AS

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 15:30
 

ENTRE VISTAS: PREÂMBULOS PARA O ENSINO DECOLONIAL E INTERCULTURAL NO ENSINO DE PORTUGUÊS PARA SURDOS/AS

Nanci Araújo Bento (UFBA)

Rodrigo Teixeira da Silva Santos (IF BAIANO)

Rodrigo Ueslei do Nascimento Silva (SEE-PE)

 

O presente trabalho traz um recorte do projeto de pesquisa “Entre Vistas: a navegação híbrida/ bilíngue/bicultural/bimodal nas múltiplas linguagens para o ensino da língua portuguesa como segunda língua para surdos”, vinculado ao Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia e com parceria do Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos (GPFPS-INES). Propõe discutir a desconstrução da cultura hegemônica monolíngue no ensino da língua portuguesa para surdos(as). Visa criar sequências didáticas para o ensino do português como língua não-materna; fomentar a discussão sobre a necessidade de implantação/implementação de um currículo de português específico para estudantes surdos(s); (re)pensar o ensino, a partir do bilinguismo (Libras/LP), considerando as especificidades linguísticas de discentes não ouvintes e a formação de professores para esse público. A priori, a pesquisa realizar-se-á por meio de revisão bibliográfica, análise documental, pesquisa-ação e produção de materiais pedagógicos bilíngues (Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa escrita) para o ensino da língua portuguesa para surdos numa perspectiva decolonial e intercultural. O aporte teórico inicial fundamenta-se em Fernandes (2006), Ibiapina e Bandeira (2016), hooks (2017), Begrow (2018), Mendes (2020), Bento (2021). A partir de uma análise parcial, constatamos que nas últimas duas décadas tem-se alavancado estudos e pesquisas no campo do ensino da língua portuguesa como segunda língua para surdos brasileiros, mas há lacunas epistêmicas sobre o currículo para surdos(as) numa perspectiva decolonial e intercultural.

Palavras-Chave: Português para Surdos. Ensino Decolonial.  Ensino Intercultural. Produção de Materiais.

 

REFERÊNCIAS

BEGROW, Desirée De Vit. Adaptar ou Adequar? Publicação feita no Facebook na data: 21/10/2018. Disponível em: https://www.facebook.com/desiree.begrow/posts/10217743297880178. Acesso em: 18 de novembro de 2018.

BENTO, Nanci Araújo. Entre Vistas: ensino decolonial e intercultura de LP para surdas e surdos. Congresso Virtual da Universidade Federal da Bahia. Plataforma Youtube- TV UFBA. 26 de fevereiro de 2021. Disponível em

. Acesso em: 26 de fevereiro de 2021.

BRASIL. Decreto nº. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei nº. 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20042006/2005/decreto/d5626.htm. Acesso em: 12 de junho de 2015.

BRASIL. Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais-Libras e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, Seção 1, p. 23, 25 abr. 2002.

FERNANDES, Sueli. Práticas de Letramento na Educação Bilíngue para Surdos. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Superintendência de Educação de Departamento Especial, 2006.

hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução de Marcelo B.Cipola.2.ed.São Paulo:WMF Martns Fontes, 2017.

IBIAPINA, Ivana Maria Lopes de Melo; BANDEIRA, Hilda Maria Martins. Pesquisa ação-crítica: origem e desenvolvimento do campo teórico-prático. In: PESQUISA COLABORATIVA: multirreferenciais e práticas convergentes. Ivana Maria Lopes de Melo Ibiapina.Hilda Maria Martins Bandeira, Francisco Antonio Machado Araujo (Organizadores). EDUFPI, 2016.

MENDES, Edleise. Interculturalidade e decolonialidade no ensino aprendizagem de línguas. Promovida Jornada Virtual da Universidade de Feira de Santana (UEFS). Plataforma Youtube- TV Olhos d'água (UEFS).   2020. Disponível em

. Acesso em: 28 de julho de 2020.



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