Anais - Comunicação Assíncrona (17/06)


Navegar usando este índice

Especial | A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | Todos

Página: (Anterior)   1  2  3  4  5  6  7  8  9  (Próximo)
  Todos

R

Imagem de Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos

REFLEXÕES SOBRE ACESSIBILIDADE LINGUÍSTICA EM CONTEXTO PÂNDEMICO NA EDUCAÇÃO DE SURDOS NA CIDADE DE SALVADOR

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Thursday, 17 Jun 2021, 13:14
 

REFLEXÕES SOBRE ACESSIBILIDADE LINGUÍSTICA  EM CONTEXTO  PÂNDEMICO NA EDUCAÇÃO DE SURDOS NA CIDADE DE SALVADOR

Marina Sampaio Barretto (UFBA) - autora

Nanci Araujo Bento (UFBA) - orientadora


Nossa pesquisa traz um recorte de TCC em Pedagogia “Estudo Surdos em educação: uma defesa do modelo bilíngue de educação e reflexões sobre a acessibilidade linguística em contexto pandêmico”. A Língua Brasileira de Sinais é reconhecida  no Brasil  como meio de comunicação e expressão pela Lei 10.436/2002, regulamentada pelo Decreto 5.626/2005.Tais conquistas se deram por lutas da comunidade surda, assim como estudos nas áreas de educação e linguística, que comprovam a legitimidade da Libras enquanto língua natural dos surdos e surdas brasileiros. Atualmente, o ensino bilíngue (Libras;LP) está em voga no Brasil. Este novo cenário tem gerado inúmeros benefícios para a comunidade surda brasileira, abrangendo aspectos sociais e culturais desse grupo. Apesar dos documentos legais ampararem e respaldarem a existência das escolas bilíngues (Libras;LP), e essas terem sido a preferência por parte da comunidade surda, ainda são poucas escolas bilíngues no Brasil. Tendo esses aspectos em vista, objetivamos entender como o modelo de educação bilíngue para surdos pode transformar a escolarização e fomentar a inclusão social de educandos surdos. Além disso,buscamos analisar como tem se dado a acessibilidade linguística dos educandos surdos da cidade de Salvador nas atividades remotas no período da pandemia do Covid-19, em escolas bilíngues e escolas municipais inclusivas. Utilizamos a pesquisa exploratória de cunho bibliográfico e estudo epistemológico, trazendo como instrumento de pesquisa um questionário investigativo. Foi realizada uma análise qualitativa dos dados obtidos, tendo como principais referenciais teóricos Skliar (2016), Goldfeld (2001), Perlin (2016) e Gesser (2009). Apesar das melhorias, ainda precisam ocorrer mudanças estruturais e de paradigmas para que se exista uma sociedade e uma educação inclusivas. O ensino de Libras desde a educação básica é não apenas desejado, mas necessário, visto que se trata de um passo importante em direção a uma educação inclusiva que possibilite direitos básicos de educação para todos e  acessibilidade linguística para pessoas surdas, nos diversos âmbitos sociais. No que tange a realidade de ensino remoto gerada pela pandemia do Covid-19, pode-se concluir que, até o momento,  tem se acentuado a exclusão sofrida por educandos surdos de Salvador-Bahia, carecendo de políticas públicas que invistam em uma maior inclusão e acessibilidade para o sujeito surdo, não só no âmbito educacional, como a nível societário.

Palavras chaves: Libras. Educação de surdos. Bilinguismo. Ensino remoto.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição Federal. Lei Federal nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Disponível em: Acesso em 02 de Junho de 2019.

BRASIL. Constituição Federal. Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Disponível em: Acesso em 02 de Junho de 2019

GESSER, Audrei. Libras? Que Língua é essa?: Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. 1ª Ed. Parábola Editorial, São Paulo, 2009.

GOLDFELD, Márcia. A criança surda. São Paulo: Plexus, 2001

PERLIN, Gladis T. T. Identidades Surdas, In: SKLIAR, Carlos (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 8. ed. Porto Alegre: Mediação, 2016. cap. 3, p. 51-73

SKLIAR, Carlos. Os Estudos Surdos em Educação: problematizando a normalidade. In: SKLIAR, Carlos (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 8. ed. Porto Alegre: Mediação, 2016. cap. 1, p. 7-32.


 


Página: (Anterior)   1  2  3  4  5  6  7  8  9  (Próximo)
  Todos