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FORMAÇÃO DE PROFESSORES: BILÍNGUES OU PSEUDOBILÍNGUES?

por Grupo de Pesquisa Formação de Professores (de) Surdos - Wednesday, 16 Jun 2021, 15:43
 

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: BILÍNGUES OU PSEUDOBILÍNGUES?

Ana Regina Campello (INES)


A pesquisa e produção de conhecimento são baseadas por um modelo conceitual em discussão, cuja proposta da educação bilíngue foi implantada pelo GPLSB (Libras) e Cultura Surda Brasileira da FENEIS e pelos profissionais da educação e linguística que engajaram anos do projeto (ALBRES & OLIVEIRA, 2013, apud FENEIS, 1999). Mas, muitas escolas que optam por educação bilíngue confundiram com a concepção do ensino – aprendizagem. A maioria das escolas acompanharam o desenvolvimento das filosofias educacionais: oralismo e comunicação total, e não conseguiram mudar o posicionamento dos familiares e educadores na nova Lei 10.436/02 que reconhece a LIBRAS, mas é constituído "estranhamento" do diferente pelo fato da língua espaço-visual não ser aceita e ser dificilmente absorvida as diferenças na equidade de acesso à cultura dos surdos. As escolas, em vez da Libras, preferem a filosofia de Comunicação Total pela existência da estrutura da “Língua Portuguesa como produto legitimo a ser barganhado” (ALBRES & OLIVEIRA, 2013) e do comodismo dos professores. Objetiva descobrir as inconsistências ou do desinteresse dos profissionais pseudobilíngues. Os questionamentos: Por que os alunos Surdos oriundos do ensino fundamental na instituição pública e federal são fracassados no ensino superior? Os professores do ensino fundamental usam a Libras como instrução? Nas considerações teóricas sobre a linguagem no processo de interação e processos cognitivos, em geral, a criança surda encontra-se prejudicadas (95% são filhos de pais ouvintes, LANE et al. 1996, QUADROS, 1997 e KYLE, 2001), e, pelo fato de que professor e aluno não partilham a mesma linguagem (como indicam os estudos de Lacerda, 1996; Souza, 1996; Góes e Souza, 1997). Na metodologia: estudos de casos, que é uma experiência real, e das situações reais que deram certo ou não para se chegar a resultado de igual êxito com comentários junto com a base das teorias educacionais (QUADROS, 1997, LACERDA, 1996, GÓES, 1996) para provocar o profissional pseudobilingue em formação a refletir e a se colocar em situações que envolvem tomada de decisões e revisão bibliográfica que é uma das técnicas decisivas para a pesquisa em ciências sociais e humanas mais a coleta dos discursos dos professores (ORLANDI, 2010) e análise das narrativas. E apresentação de proposta para firmar uma política pública e linguística para desabilitar o tabu de que os surdos são os resultados do "fracasso" do sistema inclusivo.

Palavra Chave: Educação Bilíngue, Libras, Estranhamento, Formação de Professores

Referências Bibliográficas

ALBRES, Neiva & OLIVEIRA, Sonia. Concepções de lingua(gem) e seus efeitos nas conquistas políticas e educacionais das comunidades surdas no Brasil. 2013. Disponível pelo link: https://www.porsinal.pt/index.php?ps=artigos&idt=artc&cat=9&idart=331. Datado de outubro de 2015.

BAKHTIN, M. (Volochinov) (1995) Marxismo e Filosofia da Linguagem. (Trad.) São Paulo: Ed. Hucitec. (Texto original de 1929)

BELUGI, U. and KLIMA, E. The signs of language. Harvard University Press, Cambridge, MA, 1979.

FENEIS – Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos. Que educação nós surdos queremos. Documento 008561/1999 elaborado pela Comunidade Surda no V Congresso Latino de Educação Bilíngue. Porto Alegre: UFRGS, abril 1999.

GESUELI, Z.M. (1988) A criança Não Ouvinte e a Aquisição da Escrita. Dissertação de Mestrado; Unicamp.

GÓES, M.C.R. (1996) Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados.

GÓES, M.C.R. e SOUZA, M.R. (1997) A linguagem e as "práticas comunicativas" entre educador ouvinte e aluno surdo. Trabalho apresentado no XXVI Congresso Interamericano de Psicologia - São Paulo.

LACERDA, C.B.F. (1996) Os Processos Dialógicos entre Aluno Surdo e Educador Ouvinte: Examinando a Construção de Conhecimento. Tese de Doutorado, Unicamp.

MARCONI, M. de A. e LAKATOS, E.M. Metodologia de trabalho científico. 5 ed. Ver. São Paulo: Atlas. 2001

ORLANDI, E. P. (2010), Análise de Discurso: princípios & procedimentos. 9 ed. Campinas, SP: Pontes. PERLIN, Gladis. T. Identidades surdas. In. SKLIAR, Carlos (org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação. 1998

PETTITO, L. On the Autonomy of Language and Gesture. Evidence from the Acquisition of Personal Pronoums in American Sign Language. In Cognition. Elsevier Science Publisher B.V. vol. 27. 1987.

QUADROS, R. M. Educação de Surdos. A aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

VYGOTSKY, L. S., Luria, A. R., Leontiev, A. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1988.

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